quarta-feira, 13 de outubro de 2010

My Love Generation

**********Aos leitores, meu turno de postagem é a tarde. Esta postagem se deu excepcionalmente à noite. Falhas técnicas...

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Seja por mim o que nunca fui mas agora sou
Sem controle
Transmute o intransmutável
Contemple toda vontade
De resser
E de sempre ser
De se ausentar
E presenciar
E abstrair
Nestes jogos complexos do mero existir
N’intendo como se dá toda est’eficácia
Mas em seus fios correm todo o plasma
Daquela velha
Minha desgraça
E você transmuta
E me deixa ser
Tão livre de mim
Rodando qualquer
CD, DVD
Mídia que vier

2 comentários:

  1. Josua

    É aquela velha historia: somos o próprio labirinto de nós mesmos. Seria muito bom que a humanidade pelo menos exercitasse reconhecer essa sua visão ue você expos acerca de si mesmo. Porem, infelizmente o que encontramos é uma humanidade intransigente que levanta bandeiras e se acha no direito de empurrar classificações para todo mundo com uma imensa facilidade. Eu acho que a partir do momento em que nós passarmos a reconhecer a parte que nos falta nesse nosso latifundio chamado ser, evitamos pelo menos por algum instante confrontar nossas razões em detrimento de outras verdades achando que nossas crenças são universais justamente por não reconhecermos a lacuna que nós somos de nós mesmos.

    Um excelente texto

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