quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Se a dor é universal?

Sim! A dor da alma, esta mesma!
Mesmo sem o saber, sei que sim. Podemos ontologizá-la. Mesmo sabendo que o tipo de flor a nascer nos campos de cada sujeito é coisa por demais idiossincrática.

Entendo, entendo! Presunção muita afirmar que ela possua existência própria. Mas apesar de ser a dor universal, o poema é meu, sou eu que mando aqui! Ou a vontade?
Será que existe vontade sem dor? Toda vontade é querer sair da dor: a dor move a vontade, ou esta que gera aquela? Aporias, aporias...

Deixe-me! Esqueça-me aqui! Repugno a vontade! Apesar d’a vontade de não ter vontade ser como a Ponte do Imperador!

5 comentários:

  1. olá! josué!
    adorei! e te pergunto o que é que posso consideral universal? francamente a palavra universal ela me e extremamente universal. tao universal quanto o universo de coisas, pontinhos miscroscopicos que turvam os nossos olhares e escorregam das noassas mãos!
    um beijo

    ResponderExcluir
  2. Querida Mai, as necessidades fisiológicas, a constituição do ser humano dentro da linguagem e congêneres são coisas que tenho como comuns a todos os sujeitos e portanto universais.
    Estou lançando mão do pessimismo de Schopenhauer e propondo a negação utópica da vontade neste texto-raspadinha.

    Um grande beijo!

    ResponderExcluir
  3. Lou,

    Uma ponte que não leva a lugar algum?? Não rapaz. Pegue pique, saia correndo da rua da frente até o final da ponte e se jogue no rio para tomar um banho gostoso hehehe. Mergulhe profundamente e saia com garrafa pet na cabeça, algodão manchado de enfermo embaixo de seu suvaco, buchas de cabelo enroladas em pentes dentro de pacotes Cheetos. Isso é uma das coisas que a ponte pode levá-lo hehehehe

    ResponderExcluir
  4. kkkkkkkkkkkkkkkk, pra o diabo com a metáfora!

    ResponderExcluir