segunda-feira, 27 de setembro de 2010

As brigas no Movimento Torto

Semana passada um dos autores do Movimento Torto me disse que um conhecido seu falou que tinha receios em publicar um texto nas participações do site por ter presenciado muitas brigas entre os autores. Bom, apesar de eu ter sido criticado por Reuel Astronauta pela minha redundância, ao ouvir esse tipo de comentário, confesso que insisto em dizer o já dito.

Um erro que eu enxergo nos movimentos é confundir Ideal com o que pode ser idealizado. Os movimentos que eu conheço criam suas formas de ver o mundo sem reconhecer que o que eles pensam como Ideal muitas vezes não pode ser colocado de fato em seu dia a dia. Antes de pensar o individuo enquanto um sujeito dotado de valores, de acertos e de vacilos, simplesmente buscam fazer deles Super-Humanos hipócritas.

Pelo que eu vejo, geralmente os movimentos apregoam uma visão de mundo que termina sendo contraditória no mau sentido da palavra, pois quando eu digo que pelo fato de minha pessoa acreditar em determinado movimento, sempre ela vai agir de tal forma, obviamente que eu estou criando uma expectativa no outro de que nunca serei capaz de fazer determinada coisa. No entanto, devido a minha condição inevitavelmente contraditória de ser humano, em algum momento vou praticar uma ação que vai ser contrária ao Ideal do movimento que eu digo que acredito.

Um grande problema dos movimentos é que eles externam um discurso que diz defender uma bandeira e se negam a reconhecer a natureza escorregadia do humano. Nesse sentido, é muito fácil ficar no blá blá blá enfeitando um discurso de perfeição humana, de defesa por tal coisa, de ética, de virtude, só que o humano é a própria luta dele mesmo, e o que ele acredita hoje, amanhã já não mais acredita, portanto, se há só uma bandeira, essa bandeira se encontra apenas na oratória do momento.

Ai é que se encontra a beleza e o perigo do Movimento Torto. A beleza se refere ao respeito que o movimento vai ter sobre a condição humana. Dentro do movimento, os autores se sentem livres em opinar da forma que eles entendem ser melhor. No torto, não há a necessidade de um autor ter que elogiar o outro simplesmente por que o outro autor pertence ao mesmo movimento que ele. Os tortos se elogiam, mas também se conflitam.

Já o perigo se encontra no diz respeito às brigas entre os próprios autores. Em algumas situações no torto ocorrem conflitos, e pelo hábito que as pessoas têm em achar que só há movimentos quando todos os seus integrantes pensam de forma igual em perfeita harmonia, muitas vezes elas terminam por não legitimar o torto. Porém, o torto se entorta por que possui tanto comportamentos que se encontram de acordo com as expectativas do que entendemos como ética, quanto vaidades e pequenezas humanas.

O torto sabe ser gentil, seja por que ele é também gentil, seja por saber que ele também é produto do meio, e portanto, sabe se comportar de acordo com a pró-forma das convenções; mas posso dizer que o torto também sabe que ele precisa das convenções por elas terem como função, amenizar seus inevitáveis sentimentos de raiva, e por isso mesmo, o torto está ciente de que mesmo com o limite imposto pela convenção que ele acredita ser necessário, ninguém se encontra livre de um dia estourar.

O Movimento Torto é um bando de cobras que muitas vezes pensam estar mordendo o rabo do outro, sem perceber que o veneno injetado vai para o próprio rabo. O torto acerta e erra e por isso se entorta, pois para nos entortarmos temos que admitir que não estamos apenas diante de uma opção. Aqui é o lugar da imprevisibilidade, dos entendimentos e das porradas, afinal, antes de sermos tortos, sabemos que somos humanos.

37 comentários:

  1. É interessante a porrada, o mais legal é essa questão de que as vezes ao bater no outro batemos em nós mesmos, ao invés do achar em "destruirmos o mundo", pomos o sentimento real devido a nossa própria natureza, como citado no seu texto. O torto é um espaço até tranquilo p/ construção, mas que as pessoas muitas vezes vêem com preconceito como já ouvi muito, principalmente esses que levantam as bandeiras pra as diversas retas que não aceitam críticas do proprio mundo idealizado, eu como torto tenho meus ideiais, mas busco abrir essa brecha p dialogo da mesma, por mais que a resistencia do ego seja natural, o impacto é o que testa a estrutura da coisa. Um elemento interessante é a questão do "olhar torto", que irá dialogar com os contras, a propria contradição faz parte da mutação desses ideais nós defendemos. Normal as vezes parecer uma discussão de bar já no ultimo gole da pinga (no sentido de profundidade da coisa). A porrada é importante colocando para fora esse afeto "BHAAAAA", permite um dialogo com outros e vemos espelhos diferentes estando sujeitos a provocações e mudanças colocando os valores em loteria com outros, vejo de toda forma, a sinceridade com uma grande importancia nessa questão, mesmo sem argumentos de formalidades, o que vai em cheque é a emoção na discussão nestes casos. Que tbm trás uma exposição de si a reflexão. E no fim, pagamos a conta do bar da mesma forma e nos abraçamos, mesmo que pegue emprestado, a coisa retorna pra o outro, mesmo de uma outra forma e sem percebermos a nossa natureza nos paga na mesma moeda!

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  2. Caro Vina,

    Há algumas semanas saí do movimento porque o mesmo não permite justamente o que você concluiu no final: "Aqui é o lugar da imprevisibilidade, dos entendimentos e das porradas, afinal, antes de sermos tortos, sabemos que somos humanos".

    Se realmente o Torto fosse isso, eu diria que, por ser humano, ninguém pode de forma voluntária ser obrigado a fazer algo quando está impossibilitado. Daí o caráter de imprevisibilidade, de entendimento e de "porradas" (que tomamos na vida) não foi respeitado.

    Desde então todos os temas que pensei em publicar aqui - sem falar dos posts que eu pretendia dar continuidade - foram literalmente entortados. É uma pena que discurso e ação não façam-se presentes aqui ao contrário do que seu texto indicou!

    Eu preferia tomar porrada dos "tortos" a ter que calar e aceitar tal posicionamento para com aqueles que não tiveram condições de publicar um dia ou outro. Não vejo espaço democrático assim.

    Na verdade nem sei porque estou a comentar, pois desde o momento que saí perdi vontade qualquer de participar, pois não tive outra opção ao contrário do que diz: "O torto acerta e erra e por isso se entorta, pois para nos entortarmos temos que admitir que não estamos apenas diante de uma opção"(!!!??). O pior é não ter e apenas aceitar.

    Tá, tudo bem! O Torto é uma idealização sua e blá blá blá. Mas não consigo conceber como um movimento que se autoatribui como Torto, na verdade apenas reproduz modelos tão intrínsecos aos "movimentos" criticados em seu próprio texto.

    Meu comentário não é nenhuma "briga" pessoal com você, pois não tenho nenhum motivo para isso. Que isso fique claro. É tão somente uma crítica à situação geral do que experimentei nesta curta e última participação e ao seu texto o qual discordo dos argumentos!

    Que o torto se entorte!

    Abraços desentortados.

    Eder.

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  3. Eder,

    Você não entendeu uma coisa que o torto sempre busca mostrar que é a liberdade de expressão e a ordem. No momento que eu digo que posso ser livre, eu também aceito a organização das coisas. Como disse Reuel em seu video para o torto: o torto é produto e produtor. Quando você entrou como autor, assim como todos os outros, você estava ciente de que uma coisa que o movimento pedia era frequencia nos dias das postagens, ate por que aceitamos a ordem das coisas. No entanto, o que voce fazia? Deixava de publicar semanas consecutivas. Dizia que tinha muitos afazeres acadêmicos, que tinha ido relaxar no meio do mato, e infelizmente voce deixou de postar seus textos nos dias reservados para voce, assim como qualquer outro autor que escreve no torto. Por que só para voce tinha que ser diferente? É com um comentario desses que a gente nota o quanto neguinho quer partir de extremismo com as coisas: ou pode tudo ou não pode nada. Obvio que ninguem se encontra livre em um dia não poder postar. Isso ja aconteceu com Maira, com Reuel, com Roosevelt, com Alysson, porém, você sumia do torto por semanas. Não venha com papos de vitima não. Tenha certeza que voce jamais teria que ser exceção no torto. Por exemplo: eu convidei Edson Costa para fazer parte do torto como autor, e ele foi sensato me dizendo que não iria ser autor do movimento por não se encontrar com tempo para postar com frequencia. Igor também disse que preferia postar como participação pois sabia que não teria condições de postar com regularidade. Menino, volto a dizer: não tinha por que voce ser exceção. Ninguem saiu do torto por ir de encontro as minhas ideias ou as ideias dos outros. Ninguem. Você não entendeu bem, mas foi sobre isso que meu texto quis dizer. Mas ja que você entrou nessa discussão, venho aqui em publico expor as reais situações. Decepcionou? Posso fazer o que? Voce também decepciona também. Não houve nenhum ato de tirania, agora, o torto preza pela liberdade e pela organização das coisas, e a organização é a frequencia de postagens. Voce mesmo aceitou a ideia de postar nas participações ao inves de ficar como autor. Não me venha com papos de vitima e com olhares maniqueistas do torto fazendo uma leitura grosseira limitando o torto a uma liberdade plena. Se voce não se envolveu com o torto a tal ponto, eu não posso fazer nada. Estou com minha cabeça tranquila, pois sei que se eu deixar de publicar por semanas assim como voce fez, tenho certeza que um dos autores do torto virão até a mim e me farão a mesma proposta que fiz com voce.

    abraços

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  4. Vina, foram duas semanas! E não precisa me agredir. Apenas falei do torto e não de você. De fato não tive escolha em deixar de escrever. E quando eu não escrevi é porque a vida é imprevisível... esqueceu?

    Mas já que me agrediu ao ponto de chamar-me de menino, é pq eu não devia mesmo escrever aqui.

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  5. Eder,

    duas semanas em um periodo, e mais outras semanas em outros períodos. Não agredi você não cara. Só tentei deixar claro aos leitores que em nenhum momento você foi expulso do movimento, assim como o seu texto para mim deu a entender.
    Sim, você deixou de escrever porque a vida é imprevisível, mas se fossemos pensar apenas na imprevisibilidade das coisas, a realidade humana não teria projeto algum que fosse adiante. Tanto é que eu digo que ha conflitos e entendimentos. Se o movimento não respeitasse a imprevisibilidade das coisas, os autores que ja deixaram de publicar nos dias deles por uma ocasião ou outra, teriam saido, mas não foi isso que aconteceu com eles.
    Em nenhum momento eu pus voce para fora do movimento. Conversamos, você me expos suas reais condições e entramos em um acordo reciproco que seria melhor pra voce postar nas participações. Voce sabe que foi assim.
    E quanto ao menino, não vejo porque voce se irritar. Voce não sabe o que é agressão menino.

    abraços

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  6. Será que o Movimento Torto precisa de um líder que corresponda aos seus princípios?

    Creio que aqui há uma clara indefinição mútua do que é compreendido como tal. Não houve uma votação que expusesse a opinião de todos com relação aos desfalques burocráticos de Éder. Contudo, Vina deixa claro que o acerto entre os dois dispensa um plebiscito.

    Sendo assim, porque motivo o teor aparente de desapontamento nas palavras de Éder? Havia necessidade de que se desfizesse de sua posição como autor fixo? Seus argumentos atuais aparentam desdizer sua suposta posição na conversa particular com Vinícius? Será que Éder aceitou a saída por sentir-se coagido a tal, entendendo que a ofensiva de Vina denotava claramente o desejo de seu rompimento com o Movimento, ou ambos interpretaram parcialmente um ao outro, tendo Vina subentendido a ausência esporádica de Éder como falta de comprometimento?

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  7. Lou,

    Apesar de saber que qualquer ideia em criar qualquer coisa, inevitavelmente possa ocorrer primeiramente na cabeça de uma pessoa, isso não quer dizer que em sua prática cotidiana, o torto busque encontrar um lider para determinar quais diretrizes que devem ser aceitas no movimento.
    Porém, como voce bem sabe, ao entrar no torto a sua pessoa ja tinha claramente o conhecimento da importancia de se postar seus textos regularmente no dia escolhido por você.
    Veja: no torto não há um lider, o que não significa dizer que para o movimento ter o tempo que ele ja tem, não houvesse tido algumas observações para mantermos o site. As pessoas simplesmente colocam as coisas ao extremo, e ai fica aquela coisa: se não há lider, não ha compromissos. As coisas não funcionam assim.
    O movimento significa também uma relação com outros membros. Quando assumimos um namoro por exemplo, sabemos que cada um tem sua singularidade, mas que cada um deve ter o comprometimento com o outro. É bom não misturarmos comprometimento com falta de liberdade.
    Até o carnaval que significa muita cachaça e muita orgia e muita "liberdade", tem os aparatos institucionais a sua volta como segurança, e as pessoas que nele estão, têm clara as orientações que devem dar as suas ações. Ou seja, dentro da mistura, existe a ordem.
    Outra coisa: se eu conversei com Eder a respeito das possibilidades que ele teria em postar com regularidade no torto, foi por que eu tive a oportunidade em falar isso com ele. Tenho certeza de que se fosse eu, outros autores do torto por terem mais proximidade com a minha pessoa, viriam a ter a mim e conversariam a respeito. Não é dado a mim a unica função de conversar com os outros, apesar de eu perceber que alguns autores também já haviam reclamado da ausencia de Eder, porém, talvez não tivessem intimidade de falar isso com ele assim como eu tive.

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  8. Miguel,

    Pra variar, suas palavras sempre demonstram uma lucidez incrivel. Pois é, não é por que o torto busque exercitar dialogar com a pluralidade que necessariamente ele vai deixar de admitir suas escolhas, ou como voce bem expressou, seus ideais.
    As pessoas insistem em buscar caminhos que antes sejam lindas mascaras, a serem sinceros com eles mesmo e admita que nem tudo que reluz é ouro e nem tudo que balança cai. Uma coisa sou eu achar o que deve ser melhor, outra coisa sou eu admitir se de fato o que eu acho ser melhor, é melhor para todos. As pessoas ainda acreditam poder encontrar a Verdade.
    Aqui realmente não tem isso. Tanto é que, como voce falou, muitas vezes jogamos nossas resoluções ou nossas criticas aos outros simplesmente por que a falta de resolução e a refutação pertence a representação que nos fazemos sobre nós mesmos. No final das contas, seja um religioso, seja um ateu, ambos vão estar inseridos nesse emaranhado signico da realidade e se alimentando de fantasias e de ilusões, e ao mesmo tempo conseguindo concretizar todas essas ilusões em projetos de vida. No fim, tudo e uma abstração com cara de concreto e um concreto com cara de abstração.
    Eu admito que sou bom, mas não que eu seja O BOM. Tenho minhas virtudes, mas exercito meu amor ao outro querendo a volta também, assim como faço o mal a alguem e me sacio com minha maldade, como tambem sei que a maldade volta ou não, como tambem sei que a virtude volta ou não. No final das contas, meu coração é tão bom que eu passo na cara a minha bondade, e meu coração é tão mal que se sacia com a desgraça alheia também. Sou justo, injusto, me culpo, me animo, me amo, me odeio, me entendo, me esqueço, me confundo, me me me me...

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  9. "No fim, tudo é uma abstração com cara de concreto e um concreto com cara de abstração."

    Chute no saco do materialismo histórico. O pobre debaixo da ponte e Arcturus fazendo o Sol parecer uma lâmpada de 60 watts.

    Fico imaginando: um Universo tão grande e nenhum filho da puta das classes sociais galáticas mais altas vem trazer soluções ultratecnológicas interestelares para resolver nosso problema com a pobreza. Eles agem como se nem existíssemos.

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  10. Lou, com relação a esse ultimo trecho seu:

    Vejo a pobreza não só problema do sistema, dos políticos e das classes altas, a pobreza é uma questão complicada. Se todos não fizerem a sua parte na participação política e buscar manifestar-se a coisa não vai p frente. Como a galera do Santa Maria que passou no noticiário a alguns meses, se organizaram e fizeram uma manifestação pra melhoria das condições do bairro. Para que pelo menos aquela família que possui 10 pessoas na casa e se sustentam com um salário mínimo, consiga ter uma boa educação para os filhos, uma saúde e programas políticos que se incluam e uma oportunidade a mais de sair da fome sem ficar com a boca escancarada faltando dentes esperando o bolsa família chegar, como a maioria faz.

    Muitos abrem mão de sua democracia e culpam os políticos por que ta sem saúde, ta sem dinheiro. Mas ao chegar ao bar da esquina diz que político fulano de tal fez muita coisa, enfim, a política é um jogo de relações de troca e poder, o pobre costuma abrir mão de sua democracia por 100 reais que um político oferece. Conseqüentemente se perde a voz pelo direito maior, vejo também a política como um reflexo de toda a sociedade, se as pessoas não impõem o que lhes atinge, permitimos que eles agissem como querem, assim, como quem reclama poderia agir no lugar, não se vê esse reflexo alem do eu, no outro...

    Essa idéia de esperar o alienígena altruísta, “O proletário super man”, o retorno de “Jesus Cristo” pós-moderno, ou a revolução dos caras de “vermelho” pra salvar o mundo, já era!

    Permitimo-nos muitas que “eles agem como se não existíssemos”, abrimos mão do que é nosso, e muitos ainda absorvem discursos de evolução, ou jogam a responsabilidade política dos problemas pra as outras classes e políticos sem se dar conta que também é um reflexo de si, dependendo também do mesmo. A pobreza, assim como uma questão social é um problema a ser resolvido por todos apontarem saídas, principalmente por aqueles que sofrem...

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  11. Também somos uma parte dos "filhos da puta".
    Como diz a Marilena Chauí...
    "No brasil, não existe democracia!"

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  12. Miguel,

    Sim, perfeito. Captou bem minha ironia.

    E digo mais: se não olharmos para os nossos próprios umbigos, os outros olharão, usurparão tudo que pudermos dar e depois nos jogarão em um planeta esquecido duma galáxia distante com formas de vida baseadas em carbono e hidrogênio, governada por uma variação símia que evoluiu um pouco mais que as outras, mas que, ainda primitiva, confia em pedaços de papel com números impressos como uma alternativa interessante para resolver os problemas de poder. Salve Douglas Adams!

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  13. Somente agora soube da saída de nosso torto Eder. Fiquei um tanto triste em perdermos pessoas tão produtivas. Realemente não concordo com a saída do torto, nem fui consultado sobre isso. Se o motivo foi falta de tempo, não é motivo para tanto, um diálogo pessoal, um telefonema, "O que houve?" Desculpe-me a colocação, mas o torto tá parecendo o clube do bolinha. Eu acho que o torto precisa crescer e vestir calças compridas, pois, caso contrário, seremos chamados de "meninos da mamãe".

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  14. Somente agora soube da saída de nosso torto Eder. Fiquei um tanto triste em perdermos pessoas tão produtivas. Realemente não concordo com a saída do torto. Se o motivo foi falta de tempo, não é motivo para tanto, um diálogo pessoal, um telefonema, "O que houve?" Desculpe-me a colocação, mas o torto tá parecendo o clube do bolinha. Eu acho que o torto precisa crescer e vestir calças compridas, pois, caso contrário, será chamados de "meninos da mamãe".

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  15. Roosevelt

    que bom que você gostou do texto

    abraços

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  16. Para Todos,

    AVISO AQUI PUBLICAMENTE QUE EU NÃO VOU ME PRESTAR MAIS A FICAR TENTANDO MANTER A ORGANIZAÇÃO DO SITE, NEM VOU TÁ CORRENDO ATRAS DE AUTOR PRA SABER POR QUE POSTOU OU NÃO, POIS TERMINA QUE AUTORES COBRAM AS COISAS SEM SABER QUAIS AS RAZÕES.

    VOU DEIXAR AS COISAS FLUIREM PARA VER SE OS OUTROS BOLINHAS QUE SE ACHAM NO DIREITO DE FALAR DE CLUBE, CORRAM ATRÁS DAS COISAS DO SITE, ESTEJAM CORRENDO ATRÁS DE BUROCRACIA PARA ABRIR CONTA EM BANCO PARA TENTAR GERAR LUCROS COM O GOOGLE ADSENSE, ESTEJA PROCURANDO PREÇOS DE MERCADO PARA DESIGNERS, OU PELO MENOS TENHAM O INTERESSE DE TER PELO MENOS O HOTMAIL DOS AUTORES EM SEU MSN PARA PRIORIZAR O TEMPO QUE TEM PARA ESTABELECER ALGUMA ORGANIZAÇÃO NO SITE!!! VAMOS VER SE OS DITOS FORA DO CLUBE VÃO SE INTERAGIR DE FATO COM A COISA.

    E MAIS: SINTO QUE AS VEZES ESTOU CANSANDO DISSO TUDO, POIS VEJO FALTA DE INTERESSE EM ALGUNS AUTORES. NÃO SE PREOCUPEM, SE FOR PARA HAVER ALGUM PROXIMO SAINDO, ESTE ALGUEM SEREI EU.

    ABRAÇOS PARA TODOS

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  17. Bom texto vina!

    como vc ressaltou, todo movimento tem sua dinamica, flui seja ele positivo ou não. As dissidencias fazem parte do jogo, mesmo q sejam tempestuosas.
    é isso, torto segue a sua dinamica, sem se submeter a regras estreitas , nas extremidades apertadas. Estamos ai, para discutirmos as nossas dissidencias, afinidades e questoes, onde tudo pode ser considerado.
    um abraço!

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  18. É, a questão é que se perde tempo demais com certas coisas desnecessárias, venho me abstendo de algumas discussões, pois, a meu ver, são perca de tempo, como por exemplo, este comentário acima de Vina. Para mim, estas coisas merecem ser discutidas em outro espaço, pois isso suprime o caráter que EU idealizo do site. O público (PARA MIM) não está interessado em saber quem faz o que no site, quem comeu quem, se fulano é assim ou assado, por favor, muitos dos tortos fazendo um paralelo com meu vídeo ainda são produto da velha mania brasileira de confundir critica com ofensa, e há algum tempo as criticas tem evoluído para ofensas, que não cabe a um ambiente público como esse. Afinal, o próprio Vina em resposta a Eder, fala dos paradoxos harmônicos, da ordem tentando dialogar com a desordem, que nada mais é do que qualquer organização social, que na pratica possui em seu bojo um série de desorganizações, desvios e etc. Portanto que possamos construir mais críticas do que ofensas, que possamos crescer, mas com paciência, não quero me sentir em um ringue.

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  19. olá reuel!

    o que vc acabou de citar foi de grande valia. Concordo cntigo quanto as nossas confusões entre criticas e ofensas.
    Acho que a critica, mesmo quando n é bem vinda de algum modo, ela nos faz pensar, reavaliar os nossos conceitos. Independente de ser maduro ou nao. Tudo é uma questão de olhar.
    quanto as ofensas, elas nos cegam, nos impedem de enxergar o qual a condição que o outro pode nos oferecer.
    um abraço!

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  20. Reuel,

    Você foi extremamente infeliz em seu comentário. Quando eu me utilizei de um pensamente de seu video, é por que eu achei que aquela sua ideia de produtor/produto servia para o argumento que eu queria trazer a Eder. Não quero colocar você no ringue não.

    " Afinal, o próprio Vina em resposta a Eder, fala dos paradoxos harmônicos, da ordem tentando dialogar com a desordem"

    Pois é meu lindo, o que há de pessoal ai? Você vem com um comentario como se eu estivesse jogando apenas as minhas opiniões privadas em cima do carinha lá, quando na verdade eu me utilizei de argumentos que não vieram a se resumir com ofensas não.

    Acho que se você tem interesse pelo movimento, faça o que voce fez agora: exponha sua opinião, e não justificando sua abstenção devido algumas confusões geradas aqui. Mas como eu sei que a gente se identifica com que nos convém, não me é de estranhar essa sua postura.

    Entre os mestres e os discipulos, existe os covardes. PÔ cara gostei dessa frase hehehe

    abração

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  21. Maira,

    Veja: apesar de concordar com sua opinião, eu tenho que dizer que eu acho isso muito desumano a gente ficar com papos referentes a negarmos ofensas. Digo desumano pois não conheço humano que não se ponha muitas vezes em defesa de suas ideias e termine extrapolando o limite do bom senso. Não estou querendo com isso naturalizar a ofensa, apenas estou dizendo que o ato de ofender também é humano, faz parte de sua pequeneza, e como eu disse no final do texto, "antes de sermos tortos, somos humanos". Eu acho que esse tipo de discurso que preza por limite de sensatez é que corre o perigo de ser tirano pois não reconhece a fraqueza de cada um. Volto a dizer: também somos gentis, mas também somos ridiculos. Falamos merda e muitas vezes nos arrependemos. O torto é isso: guente quem quiser guentar.

    bjs

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  22. Para Todos,

    Porra, uma pessoa dizer que a situação de desentendimento é perca de tempo é de um absurdo incrivel. É o tipo de gente que busca a todo custo legitimar apenas o controle, pois tudo que venha a desviar o senso de integração e coesão termina por ser considerado desecessário. Uma pessoa falar que o desentendimento é perca de tempo, é uma pessoa que ainda não aprendeu que ao quebrarmos um vaso, ao nos arrependermos ou não, estamos diante de novas experiências e novas alternativas para a nossa forma de se comportar diante do mundo. A briga é necessaria. Quem insiste nessa coisa de achar que briga é desnecessaria é gente que se prende aquela concepção mentirosa de que amor não combina com conflito, que amor é paz ou que conflito é guerra. Para mim não. Para mim amor e raiva fazem parte e não se encontram tão separados assim a ponto de eu determinar que a harmonia é necessaria e a desarmonia é desnecessária. É muito maniqueismo pra minha cabeça. As vezes a harmonia parece ser mais tão desnecessária que os leitores deixam comentarios em texto e os autores por não provocarem rupturas terminam sendo desatenciosos com os leitores e sequer dão opiniões próprias e isso tudo por causa da harmonia necessaria. Bom, é assim que eu penso.

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  23. perfeito! concordo contigo, mas qndo falo de ofensa está muitissimo longe da critica. evidencia de capricho em excesso, meramente por uma verbalização gratuita. A critica pode ser agressiva...e por ai vai. Ela contem argumentos, mesmo q esteja eivada de nossas defesas. Mas são possiveis de discussão e reflexao
    um beijo!

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  24. Maira

    Concordo plenamente com você, mas insisto que a ofensa pela ofensa faz parte também da construção de ideais, apesar de admitir que ela enquanto ofensa, sempre vai pender para a falta de bom senso, mas eu não posso negar o lado agressivo do animal que se mascara de humano hehehe.

    bjs

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  25. Vina,

    Incrível, vc conseguiu deturpar meu comentário sobremaneira. Mas, vamos lá! Primeiro, quando falei da sua resposta a Eder me referi a sua própria afirmativa de que mesmo com a espontaneidade do torto, haviam regras, uma ordem e uma constância (no caso das postagens), e de forma alguma quis defender Eder. Portanto, para mim um pouco mais de ordem com relação a este ponto que estamos discutindo, para mim, seria muito salutar, pois eu creio que as ofensas são estanques, ou seja, corroboram mais para desvirtuação do debate do que para construção dele. Eu falei que estava me abstendo de debates com esse caráter de ofensas, no mais, comento os textos dentro do meu ritmo e comento aquilo que me gera inspiração pra escrever, sempre fui assim no site, não sei qual é a novidade. E por ultimo, quando falo da organização/desorganização deixo claro que entendo o caráter humano das coisas, deixei claro, o que conclui foi que, peço apenas mais paciência dos tortos, e que algumas coisas sejam discutidas internamente, acho desnecessário deixar publico algumas coisas como o que vc falou no comentário anterior ao meu.

    "VOU DEIXAR AS COISAS FLUIREM PARA VER SE OS OUTROS BOLINHAS QUE SE ACHAM NO DIREITO DE FALAR DE CLUBE, CORRAM ATRÁS DAS COISAS DO SITE, ESTEJAM CORRENDO ATRÁS DE BUROCRACIA PARA ABRIR CONTA EM BANCO PARA TENTAR GERAR LUCROS COM O GOOGLE ADSENSE, ESTEJA PROCURANDO PREÇOS DE MERCADO PARA DESIGNERS, OU PELO MENOS TENHAM O INTERESSE DE TER PELO MENOS O HOTMAIL DOS AUTORES EM SEU MSN PARA PRIORIZAR O TEMPO QUE TEM PARA ESTABELECER ALGUMA ORGANIZAÇÃO NO SITE!!! VAMOS VER SE OS DITOS FORA DO CLUBE VÃO SE INTERAGIR DE FATO COM A COISA."

    Acho que apenas algumas ligações para marcar uma reunião resolveria muitos dos problemas. Um forte abraço e que possamos continuar a construir idéias.

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  26. "Entre os mestres e os discipulos, existe os covardes". Ainda bem que não sou mestre nem discípulo, sou um cagão que anda por aí cagando e cheirando minha merda humana, ainda bem, pois isso é muito criativo hahahaha.

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  27. "É o tipo de gente que busca a todo custo legitimar apenas o controle, pois tudo que venha a desviar o senso de integração e coesão termina por ser considerado desecessário." Será isso mesmo? Vamos repensar algumas coisas com clareza meu caro. Pense bem.

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  28. E será que seu relativismo não é maniqueista? Relativizar dentro das suas conveniências é uma coisa muito fácil. Afinal, raras vezes vi a tua pessoa abnegar de uma opnião sua aqui neste espaço. Pensemos bem, onde está meu senso de coesão agora? Pensemos bem...

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  29. Reuel,

    "Afinal, raras vezes vi a tua pessoa abnegar de uma opnião sua aqui neste espaço."

    Realmente você lê muito pouco as discussões neste site. Enfim, você ta errado e eu não quero mais falar sobre essas coisas impertinentes.

    Ah, antes de finalizar, gostaria de dizer que não ando cobrando seu ritmo de comentários aqui. So acho que devemos saber que a condição que todos estão submetidos é a ecessidade da regularidade das postagens. Inclusive eu sempre falei para você que acho suas produções marcantes aqui no site. Você sabe disso. E volto a dizer: não me venha com esse discurso parecendo que eu sou a prepotência aqui deste site. Ah, e se for pra ofender eu ofendo mesmo, afinal, como eu disse a Maira,"apesar de admitir que a ofensa sempre vai pender para a falta de bom senso, eu não posso negar o lado agressivo do animal que se mascara de humano"

    abração

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  30. Reuel

    Lindo, você relativiza como? Fora de você? Mostre-me algum humano que opina sobre sua visão de mundo que não se encontre de acordo com o que ele ache ser conveniente, ou seja, com o que ele acredita ser melhor para ele.

    Não colou, não colou, não colou

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  31. Bom pessoas,

    Vejo que tenho sido citado aqui e resolvi conversar com vocês, de modo claro e tranquilo. Minha critica foi dura, talvez. Senti que pudesse ter atingido a todos. Desde já, aviso: gosto do Torto como um espaço de ideias e incursões diferenciadas sobre diversos assuntos e literaturas.
    É preciso ressaltar que alguns desentendimentos foram publicizados. Afirmar isso é notar que aquilo que se fala é entendido e não entendido usando-se as mesmas palavras. O problema é o tom e o recorte da fala.
    De uma critica geral ao texto propriamente dito enunciaram-se conflitos particulares, que me incluo por ter agido com diferente postura. Para mim, em particular isso não foi bom, pois há pessoas neste movimento que fazem acontecer.
    Escrevem, comentam, debatem, se distraem. São amigos dentro e fora dele. Acredito que comprometimento é isso. É ler e até comentar em outros espaços pessoais ou virtuais. É no dia a dia, no encontro com a aquela pessoa, fazer o movimento torto no próprio cotidiano. (Por isso gostei muito dos últimos textos de Rosselvet e Cleone).

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  32. Eu passei a ler bastante os textos do torto. Porém a grande quantidade de textos me fez procurar comentar um ou outro ou conversar pessolamente. No aniversário de Reuel gastei alguns longos minutos falando com o Roosevelt sobre temas diversos. Isso, ao som de músicas e ruídos. Isso instiga escrever...
    Falando nisso... não deixei em algum momento de escrever para o torto por falta de apreciação ou comprometimento com este fazer. Escrever é parte do nosso ofício. A questão não é quantificar palavras. Mas costurá-las com tempo, ritmo leve e qualidade.
    Assim sendo, confesso que não havia como conciliar tempo e ideias urgentes porque estive concluindo a dissertação de mestrado e tive inúmeras reuniões e fazeres profissionais (como viagens para Belém – muito longe e cansativa) e depois precisei me retirar da cidade para não estressar de vez. Nesse entretempo deixei de publicar 3 ou 4 textos).
    Por isso não pude publicar e por isso não tive a chance de continuar sendo autor do Torto. Para que isso não acontecesse até foi sugerido que eu publicasse textos do meu blog pessoal. Mas como é pessoal não pude aceitar. São outros temas, outros contos.

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  33. Apesar do dialogo franco com um dos autores do Torto, de ter aceitado a proposta de ser apenas colaborador, percebi que havia perdido o espaço que experimentei escrever. Enfim. Não é o caso em questão me justificar aqui... mas justificar minha critica a este texto. Eu concordo e discordo com muitas coisas ditas nestas linhas. Mas não neguei em nenhum momento a qualidade deste blog. Então eu questionei alguns enunciados do autor.
    Muito do que escrevi foi aqui criticado e elogiado. E é isso que valorizo. Afinal sem a liberdade de criticar, não há elogio sincero. Assim sendo, tudo que já elogiei aqui está nas minhas participações nos comentários em diversos textos.
    É isso. Abraços a todos e espero que isto tudo passe.

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  34. Éder,

    Sei que não devo mais partir para questões tão pessoais, mas só tenho a dizer que você sabe muito bem do valor que dou a você. Atualmente estamos mais distantes mas não por que temos identificações opostas, e sim pelas prioridades por outras buscas. Se eu e os autores do torto não curtissemos a sua vinda, não fariamos toda aquela festa quando soubemos que você iria entrar como autor.
    Portanto, você não perdeu espaço. O que acontece é que conversamos como forma de tentarmos encontrar caminhos mais viáveis para que você pudesse escrever como autor. Como você percebeu que não tinha como dar conta da frequencia de suas postagens, optamos pelas participações. Se você dissesse que seria capaz de postar em outro dia, você sabe que eu e os outros autores estariamos aqui dando maior apoio a suas postagens.

    É isso

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  35. Oquei, rapaz!

    Finalizo aqui qualquer outro comentário a respeito disso. Já justifiquei minha posição critico-textual.

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