Eis-me aqui, aos teus poréns
Hefesto, subversivo
Jaz delito atribuído
A tuas Heras, teus haréns
Qual o risco ou lenocínio
Deste sinal indelével?
A falta de aviso prévio
Escreveu meu patricídio?
E entre nós se esvai o istmo
Nunca houve nada além
Bom lembrar, que, apesar disso,
Eis-me aqui, aos teus poréns
Ao revolto Zeus informo
Que a turbas faço o bem
Que entre pathos e logos
Eis-me aqui, aos teus poréns
Adorei.
ResponderExcluirJosua,
ResponderExcluirBem interessante você ter posto este poema em uma versão parnasiana para mostrar aos desavisados que o torto também se apropria de uma expressão estética deturpada e simplificada como apolitica e "burguesa".
No entanto, o que vejo de mais interessante em seu poema foi o rompimento em parte da perspectiva parnasiana no que diz respeito ao se limitar a um determinado elemento e descrevê-lo. Eu posso estar enganado, mas percebi que você trouxe elucubrações extremamente existenciais que implicam sensações de vazios e de buscas muito maiores que simplesmente uma analise de um objeto em si mesmo.
"Eu posso estar enganado, mas percebi que você trouxe elucubrações extremamente existenciais que implicam sensações de vazios e de buscas muito maiores que simplesmente uma analise de um objeto em si mesmo."
ResponderExcluirNa realidade foi acidental, meu caro. Obrigado pela observação que me serviu como correção.
Abraço!
Extraordinario meu caro Josua, sobressair o sentido é um êxito e tanto!
ResponderExcluirBela experiência...