domingo, 26 de dezembro de 2010

Revolta da Existência ( Por Gustavo Navarro)

Cairão com a fúria os céus
Serão varridos da terra os réus
A terra também julgará
Ela já bebeu demais o sangue dos inocentes
Mas é na falta dos assassinos que ela triunfará
Se tornará uma devoradora descontente
O fogo vai se alastrar através do clamor
O calor vai se perpetuar na vingança
A luz que um dia trouxe esperança
Essa luz trará desamor
Não sou profeta e insisto no fim dos humanos
Sou sonhador e penso em ser desumano
Os ventos vão levar o aconchego que nos resta
Vão dar pernas aos vírus que não são os homens
Tudo que um dia se levantou vai cair com a desfloresta
E se pela Natureza foi dado o dolmem
Coitado de todos que à ela já feriu
Vão dormir eternamente nas suas chagas
Vão tirar dos sonhos e dar aos pesadelos as vagas
Coitados daqueles cuja ignorância à nossa Mãe auferiu.

6 comentários:

  1. Um belo texto verdade, porém talvez a idéia mesmo que visivelmente empírica ainda acho um pouco precipitada.

    Reuel Astronauta.

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  2. foi provocantemente "precipitada"´. é um tema um tanto apocaliptico mesmo!!!Vlw!!

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  3. Excelente texto.

    Allana Costa

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  4. Muito bom Gustavo!!
    o mais incrivel q se n somos nós é ela:
    "A terra também julgará
    Ela já bebeu demais o sangue dos inocentes"

    um beijao

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