Meu maior erro em vida foi ter atravessado a ponte das perversões entre um aglomerado de células e um eu.
Após a travessia, onde as células rogavam por hidratação, eu desejava uma taça de um corpulento cabernet sauvignon, e só ele hidrataria o eu.
Onde o corpo bradava por alimento, eu gemia com o gozo que era degustar as empadas de queijo do reino, e só ele alimentaria o eu.
Reproduzir, só depois dos trinta e só com a loira da novela das oito.
No entanto, enfim o eu decidiu "se atirar fora da ponte e da vida".
Ah, quão bom é estar morto e enfim completo!
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ResponderExcluirMeu caro Josué torto,
ResponderExcluirA vida é isso. São pulsões que respondem as entranhas viscerais de nosso corpo. Enquanto ele metabolizar-se haverá pulsões.
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ResponderExcluirMuito foda!!
ResponderExcluirEstilo legal!