terça-feira, 2 de novembro de 2010

Superorgânico

Parede inteligível
Uma cor
Tão real como o amor dos deuses
O que existe
Existe sem escalas
Manifesta-se e prolifera-se.

A minha angústia
Parte da espera do outro
Como ser preciso ás necessidades alheias
Sendo um universo em si?
Transcendendo esta complexidade
Falo do alheio sendo extensão desse em si.

Nessa busca inefável
Vão os vários corações transeuntes
Percorrendo o vale do mistério
Do amor, da paz e da guerra
Eis a fobia da linguagem.

Reuel Astronauta.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. um desejo fóbico de concretude, tão real quanto as tonalidades mais fortes das maiores abstrações do imaginário. O desejo pensante em por as letras em alguma realidade flutuante nos diversos sentidos de diferentes significados verbalizados de significante rizomático.

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