Aqui, neste tempo e não só neste espaço, balbuciam os advogados do fim da história: “escolhamos o menos pior!”.
Quero lhes dizer que, doravante, pensarei seriamente no pior como preferível. Afinal, ao ser como está sendo tenho preferido não só o dever-ser como o que simplesmente pode ser.
Aqueles que tentam me cooptar dentro de suas doutrinas fundamentadas em idolatrias baratas, que fazem diminuta a razão dos que não se fazem dóceis recipientes dos mais sofismáticos e eloquentes discursos. Aqueles que, com rara suspeita acerca de onde emanam os próprios padrões de normalidade que eles mesmos fazem questão de reproduzir sem se perceberem vítimas imediatas, tacham-me. Aqueles são os que abrem a boca e soltam numa eructação umbiguista, acreditando-se portadores do verdadeiro desejo do outro: “MEU PRESIDENTE (- ou pai?) VAI GANHAR! VOCÊ É LOUCO DE NÃO VOTAR EM X? VOCÊ VAI VOTAR EM Y? AQUELE DOIDO!”
E eu que gostaria de apreciar com risos, apenas, o carnaval da irrupção encabrestada, pelo contrário, diluo-me em tão grande que é o meu ódio aos que não obstante aprenderem em livros didáticos que em Hitler e Mussolini se encerra todo o mal, pregam em idas e vindas encharcadas de álcool (maconha e congêneres também são do mal) a discriminação sistemática a homossexuais, o enaltecimento aos “grandes oradores”, o eurocentrismo etc.
E, por falar neste espaço, neste em que há apoio idólatra massivo a um líder que reduz em discursos públicos o outro discordante a um “outrinho”, em que se deve “execrar” uma oposição, há de se lembrar que até mesmo Hitler foi autor de “melhorias” em âmbito social e econômico.
O que quero dizer com isto?
Capitão Nascimento! Aluga-se!
Inventaram o primeiro Capitão-brasil, só faltava vesti-lo de verde e amarelo ou quem sabe pintam nossa bandeira de preto.
ResponderExcluirAgnelo Silva
Hahaha! Que tirada ótima, man!
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