terça-feira, 23 de novembro de 2010

A pós-modernidade é uma qualhada

Olá! Bom dia!
Cadê você que não vejo?
Que não escuto
Oi!?
Na mesa do bar
Empanturrado de cerveja.

Talvez um mês
Quem sabe?
Sinto saudade de você
Quem?
Um retalho...

Como acorda quem não sei?
Que digo: oi!?
No ponto de ônibus
Vendo o mendigo apressado de dente podre
Correndo e fumando cigarro enrolado com papelão
Para onde também irei.

Sábado vai ser foda
Você que não sei sentirei
Risos com nossa grande rede
Codificado mundo.

É, é pela noite
Que saúdo você que não sou
Que não sei como acorda
E não me deixe só agora
Eu que pra ti me animo
Na tela.

A cibernética é uma qualhada
Triturada no liquidificador
Com porções de Visa - Master - caranguejo e cerveja na praia
Eu me sacio com um picolé de qualhada
Please no Chico Ciência
Sua risoflora foi tomada pela qualhada antropofagÍca.



"Eu não quero mais saber de amor, qualhada é o que me interessa" (Please No)

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