Hoje estou num daqueles dias em que há a devida preguiça para tudo. Para o uníssono dos anjos, para a polifonia dos demônios, para a Luz tanto quanto para as trevas. Sono? Isto, sono!
Para as longas tanto quanto para as mais breves narrativas. Preguiça até mesmo de permanecer a estátua de um só estado. Quero liquefazer-me, ir-me junto à urina. Descer descarga e encanação abaixo. Diluir-me e evaporar-me - mas sem feder, para não incomodar.
Melhor ser breve, pois o breve se esvai assim... Plaft; Pluft! E é mais provável que o que sobrar desta súbita aparição surja a olhos e ouvidos multitudinários. O mais breve amor é o amor mais amado.
Encostar por um pequeno momento insular a dura missão de doar sentido...
Josua
ResponderExcluirA preguiça muitas vezes é consequencia do acumulo de cansaço que concentramos em nossa alma. A preguiça é fruto da opção em deixarmos por um breve momento a comodidade velar nossos atos. A preguiça ocorre pela falta de energias que sentimos quando nos damos conta de que investimos demais no mundo e não encontramos na nossa frente nenhum resultado visível do nosso esforço. A partir dessas coisas, queremos sumir e nos fazer despercebidos pois ja perdemos a ilusão que nos alimenta tanto de sermos heróis ou de sermos vilões. Estamos preguiçosos por estarmos cansados demais e queremos sair da cena disfarçadamente sem que ninguem nos note. Temos impaciência inclusive de investirmos cargas de esperança a longo prazo seja para o ódio, seja para o amor. Enfim, é como você disse: "O mais breve amor é o amor mais amado." Enfim, essa foi minha interpretação hehehe.
Muito bom o texto-raspadinha
bjs
dona das minhas incotidas ressonancias que pulsa nos dutos pulsante da energia mortal. A inorganicidade atrae a partilha indeseja do meu bel desprazer.
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