quarta-feira, 27 de julho de 2011

Percepção e Comportamento Social como Ferramenta

Estive refletindo algo acerca da capacidade de liderança das pessoas, me perguntando o que de fato seria o alicerce deste atributo. Num reflexo de análise, vieram então à minha cabeça, principalmente, as grandes personalidades da história que mobilizaram grandes multidões em suas respectivas épocas. Para ilustrar isto posso citar Hitler, Jesus, Gandhi, Mussolini... e o principal critério que me levou à analise destes foi o comportamento social dos mesmos, que talvez alguém com um conhecimento mais aprofundado sobre ciências sociais possa contribuir com este ponto de vista.

Meu grande dilema então, diante do comportamento social, era: “qual a dificuldade das pessoas em perceberem quem os lidera, a forma com a qual se é liderado, e qual a dificuldade em liderar?”

Reconheço que o detentor do poder social possui engrenagens diversas que manipulam de tal forma a macro percepção das pessoas a ponto de tornar-las literalmente cegas perante fatos extravagantes, porém, no que tange a situação atual mundial, temos oportunidade de viver numa época da história onde o conhecimento é posto às prateleiras para ser selecionado por quem o busca, e isso me faz crer, de certo modo, que as pessoas são conduzidas, no fundo, por ser esta uma situação mais cômoda.

Dando então continuidade à reflexão, fustigava-me se cotidianamente não o fazemos isso em escalas menores e, se não o fazemos, por que não o fazer? Não o teriam feito as grandes personalidades da história (entenda-se aqui uma colocação imparcial), intencionalmente ou não, para conduzir as massas?

Um comentário:

  1. Rapaz, acabei de ver um filme que fala sobre autocracia, chama-se "A Onda", de 2008. Me parece, a identificação pode partir tanto de ausência de uma forma própria de percepção como por necessidade de enquadramento...

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