Sou sujeito cognoscente
Facínora das coisas em detrimento das palavras.
As coisas, eu as executo para que renasçam em entrelaces simbólicos certos ou perdidos na alma, este compêndio de letras.
Será, pois, que me cabe a arrogância de julgar todas as possibilidades passíveis de compreensão?
Ter um dedo apontado ao que pode ser deus, e com toda soberba afirmar "não existes!".
A razão que cria a ordem nas coisas, que inventa seus próprios passatempos diante de sua inevitável angústia maior, condiciona, dentro de sua limitada capacidade, o que se faz apreendido por mim. Ou não?
Ver o outro lado? - Possível? - Talvez sim.
Ver todos os lados? - Possível? - Talvez não.
E ver o que não é lado? - Possível? - Com certeza não.
Do númeno para o fenômeno pode haver tanto que prefiro seguir tentando conhecer os limites de minha própria ignorância.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRoosevelt e Josué
ResponderExcluirParticipem desse debate.
http://mundodeespuma-coutocircuito.blogspot.com/2010/03/conversacoes.html
Muito fantástica a sua curta, porém, intensa abordagem.
ResponderExcluirO que eu acho mais interessante em exercitarmos a perspectiva torta, é que apesar de sermos humildes em admitirmos a nossa incapacidade de desvendar o real, ao mesmo tempo assumimos uma postura de indivíduos que se mostram respeitados de si mesmos. Enfim, através de uma postura aparentemente humilde, somos capazes de percebermos o nosso reinado, porem, nesse reinado temos tudo, menos a nossa coroa hehehe
bjs
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir