quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Uma poesia torta...

Olá, amigos! Como estou preparando alguns textos mais densos para as próximas postagens, resolvi dar-me o luxo de postar uma letra de música, que fiz aos 18, que já refletia um quê torto em minhas ideias, muito embora já tenha repensado várias concepções desde então.

"Se eu penso e logo sou
Mas se penso onde não sou
Quem responderá por mim
Que em folias minto à dor?
Sou um cara fino, de semblante grosso
Olho-me no espelho, e já valeu o esforço…
Quando vou embora, abro janelas e portas
Pr’aquele ser se esvair
Canso tão depressa de mim mesmo que acabei fugindo antes
De você pensar em mim
Sou um cara fácil, de difícil acesso
Olho-me no espelho, massageio egos
Fragmentados…
Acalento corações no almoço
E, no jantar, as ilusões, eu as convido à mesa
(De tirar o fôlego)
Sem argumentar e sem falar das pedras que plantei…
Pro meu amor… poder… passar…
Por isso, pense lentamente em mim
Demore-se em me amar
Mas se quiser me esquecer
Esqueça-me!
Antes de eu poder me apossar…

Um comentário: