revisito os escombros da pequena
casa demolida.nada sobrara.
senão a irregularidade dos blocos
fornidos.desfeitos na poeira
que esvoaça e irrita os olhos.
a laje no chão.prensando
sobre os escombros a vitalidade
das almas que a construíram.
era uma residencia particular.
além de pessoas nela também
jaziam sonhos.essas peças senis
construídas sem argamassa.
onde nas paredes se colecionam
as vaidades das pessoas
que querem preencher o tempo.
e foram tantos anos de paredes
preenchidas.mas a força olvidou
o laivo de beleza que havia
em cada bloco.tudo ruiu
e as lágrimas foram insufucientes
para exprimir o que era aquele pranto.
as lágrimas não eram verdadeiras.
verdadeiros eram os escombros
e as lágrimas febris que desciam
rápidas dos olhos.
a casa era uma mentira.
Será que o Movimento reflete a vaidade humana, ou será que quem cuspiu as palavras dizendo que o Movimento foi uma parede cheias de vaidades, não saiu do Movimento justamente por que não suportou ser requestionado, e por isso mesmo, por não ter encontrado uma parede para pendurar as suas vaidades, foi embora dizendo suas últimas palavras em um textito chamado "Adeus"? kkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirhttp://mundodeespuma-coutocircuito.blogspot.com/
ResponderExcluirMais um texto:
Constituição Dirigente I
Zaratustra saiu do convívio dos homens e foi para as montanhas. Transbordante na sabedoria que adquirira na solidão, num dado momento, sentiu a necessidade de voltar até eles. Ou seja, devemos dedicar um tempo a nos conhecer para só então começarmos a querer compreender o outro, pois aí já estaremos embebidos do que somos realmente, exauridos de contemplar as nossas vaidades e por isso não há mais motivos para adorarmo-nos, tal um deus mortal. Mas será que isso - na realidade pedregosa em que vivemos - é possível? Conhecer-se a si mesmo? E quando a parede está cheia de quadros e não se há espaço para pendurar os seus, como poderei admirar a mesma altura dos outros quadros os que pintei?
ResponderExcluirPerdão pela minha ignorância caso eu não tenha entendido a sua metáfora, mas...
ResponderExcluirdesde quando você não teve espaço para pendurar os seus quadros?
diferente do que você disse em seu textito, o torto é uma casa, porém, essa casa não se encontra obsecada em ter suas bases com argamassas como você imaginou. Enfim: foi por isso que você terminou seu "Adeus" dizendo que a casa era de mentira.
O que você não percebeu é que a casa e os compartimentos dela também eram seus, porém, não é por que uma familia habite uma mesma casa que necessariamente ela vá ter de todos os seus membros, um consenso sobre a organização que cada um quis fazer em suas paredes.
Por exemplo: muitas vezes os quadros que eu expus nessa parede foram objetos de críticas ao seu olhar estético, mas e daí? Por acaso me tornei proibido de entrar nessa casa, mesmo tendo você como contrário a esse quadro, e ao mesmo tempo como um membro dela?
Fato é que o torto só se validade enquanto uma concepção que projeta aquilo que cada indivíduo que compõe o grupo quer ser em textos teóricos. Em práxis, não excluo nem mesmo a mim, somos todos cidadãos empenados.
ResponderExcluirJoão, não sei se devo validar sua opinião como fato.
ResponderExcluirFato é que devo respeitar esta sua opinião. rs..
Querido Josua,
ResponderExcluirpra variar, você e sua inteligente suave completude reticente kkkkkkkkk