vejo voce o meu espelho
a minha parte perdida;
te amo porque posso
exercer a minha ditadura
te executo para o meu bel prazer;
falo que te amo para que voce se sinta adorado,
mas oculto o meu desejo incontrolavel de te subjugar
sob o mando das minhas vontades;
o meu amor e uma anarquia
sem leis
sem regras
o meu vicio e a unica condicao
para mais uma dose,
dor,
prazer e
libertinagem;
amo porque tenho voce
como referencia livre
para todos os meus atos;
a minha unica liberdade
de poder ser cruel
sem nenhuma
concessao de
humanidade.
amor corrosivo
ResponderExcluiralojado no recuo de minhas vísceras
não permite que eu instaure ditadura anarquica alguma
sendo ele próprio tal ditadura
e, em toda tentativa de defini-lo
esvanesce-se
transmuta-se em um corrosivo veneno
reversibilidade que me provoca
em saber se possuo ou se sou possuído
despertando-me para que nada interessa
além do gesto expressivo da tua boca
ditadura
anarquia
humanidade
não se inserem nesse glossário
A justaposição da possessão e da oferta de nada valem agora
nesse instante, o significado me é dado pelo calor do teu corpo, do teu sorriso e da tua voz tremida
se o romantismo se pautava pelo amor inacessível
de otários eu os chamo
se para os realistas o sentido do amor é dado pela conta bancária de parasitas eu os acuso
mas a você meu amor que se provoca por meio das entranhas, da droga, do vício e da libertinagem
eu amo ...
rafael
incrivel!
ResponderExcluiro amor em toda sua maxima de expressao...