quinta-feira, 9 de junho de 2011

LEMBRANÇAS

A janela de seu quarto era uma moldura.
Moldura de beleza estranha.
Beleza da estranha.
Aquela que se tornou tão íntima que quando me mudei de prédio senti muitas saudades.
Às vezes parecia uma rosa.
Uma cheirosa rosa de todas as manhãs.
Às vezes era um rosto que me suscitava recordações.
Lembranças de alguém.
Além.
Ali.
Ou quem sabe, cá no peito, aqui.
Um dia a janela foi fechada por dentro.
Em vez da moça,
Uma vidraça fria.
Ou quente no meio do dia.
Sol de saudades.
Saudades da moça.
Da janela moldura.
Das lembranças despertadas.
Depois me mudei também.

3 comentários:

  1. É meu veio, assim como a imagens se materializam nas fotos, com papel e tinta, a nossa mente cria coisas que as vezes parece que é possivel pegar e estar. Salve meu pai veio, te amo.

    Reuel M. Leite

    ResponderExcluir
  2. ae pessoal mandei um link video pro email do torto . o nome de quem enviou alan de almeida .

    ResponderExcluir
  3. http://www.youtube.com/watch?v=4Z9WVZddH9w
    pessoal o video esse que mandei pro email . axo que n tem problema colocar ele como participaçao

    ResponderExcluir