Traçam percursos em tecido liso
Fazem questão de viver o impreciso
E se espreguiçam depois, qual felinos
A superfície lhes é superfina
E as loucuras são sempre bem-vindas
Deixam correr as linhas imprecisas
E lançam mão de firulas felinas
Já não pretendem mais salvar a fauna
Pois cada um que suplante sua jaula
Do que eu acho do que você acha
Os gatos movem os novelos de lã
Com tal apelo
Rendem-se e dormem ao mais súbito afã
Tudo é passeio
E até o amanhã
Se faz passageiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário