“Deus é onisciente e onipotente”
“Sou um dos escolhidos do senhor”
“Irei ao céu, você não vai!”
“Minha igreja é a correta. A sua é errada!”
“Você segue coisas mundanas“
“Não segue as coisas de Deus”
“Eu sigo...”
“Porém, traio minha mulher, lavo um dinheirinho ali”
“Mas, por favor, não conte a ninguém!”
“Pelo amor de Deus, não conte a ninguém que eu bato punheta”
“Pelo amor de Deus, não conte a ninguém que roubei os óculos do meu amigo”
“Pelo amor de Deus, não conte a ninguém que roubei um livro”
“Pelo amor de Deus, Eu quero fumar maconha!“
“Ir pra farra! Pelo amor de Deus!”
“Eu vou à praça, sou respeitado, apesar de ir contra aos ideais, busco a Deus”
Ao Deus não me cabe avaliar sua existência e ética divina, essa questão metafísica e teológica não me convém debater, no entanto a alguns homens, cabem observações. A moral cristã ainda é enraizada na nossa legislação e profunda nos princípios referenciais familiares e institucionais. A alteridade ainda é grande, no entanto, na sociedade moderna ou como chamamos “fluida”. Os escapes são mais diretos “aos objetos hedonísticos” em relação aos antepassados do cristianismo. A ação é além-ética, no entanto, a neurose cristã não busca mais reconfigurar TANTO o pensamento sintomático. Mas camuflar a imagem teatral destinado ao ideal transmitido ao outro. Por mais que roubo e pedofilia sempre existiram às escondidas, a mascara está caindo cada vez mais, porém, a insistência moral ainda é presente e persistente. Por mais que o ateu ou a pessoa de outra procedência religiosa não cometa nenhum crime grave em relação aos ideais da igreja cristã, olham com repressão a sua opinião de crença.
Obervação: Os óculos e o livro (de história por sinal) eram meus e de fato sumiram...
Massa! Me inspirou a fazer um texto com a minha interpretação dos dez mandamentos.
ResponderExcluirAmerican Jesus - Jesus Americano (tradução)
ResponderExcluirNão preciso ser um cidadão global
Porque estou abençoado pela nacionalidade
Sou um membro de uma crescente população
Nós insentivamos nossa popularidade
são as coisas que
parecem por-nos embaixo
e são as coisas
que nos levam para baixo
mas é um poder
e uma presença viral
que contamina tudo a sua volta
Nós temos o Jesus Americano
ele ajudou construir o
estado presidencial
Eu sinto muito
pela populção da terra
porque poucos
vivem nos Estados Unidos
afinal os estrangeiros
podem copiar nossa moral
podem visitar mas não podem ficar
somente poucos raros
conseguem depositar sua prosperidade
isso faz com que nós caminhemos
com a confiança renovada
Temos um lugar para ir quando morrermos
e o arquiteto reside bem aqui
Nós temos o Jesus Americano
esmagando milhões todo dia
(exercitando sua autoridade)
eles são os fazendeiros do campo fértil
as forças armadas
as expreções nos rostos
de uma criança faminta
o poder do homem
eles tem o combustível que abastece o clã
eles tem o motivo e consciência
do assassino
ele é o pregador na T.V.
a falsa sinceridade
a forma que escreveu
para grandes computadores
ele é as bombas nuclears
e as crianças sem mães
e estou sentindo que
ele está dentro de mim.
alan
Miguel,
ResponderExcluirPara mim não há maior pecado que a hipocrisia e o falso moralismo. Acho que esse exercicio de mostrarmos os diversos lados do ser humano em muitos textos, talvez seja o que faz muitas pessoas ainda não compreenderem as nossas ideias no torto. Vivemos diante de um contexto que, apesar de fluido e contingencial, é marcado por uma auto-repressão, por uma necessidade de expor ao outro o politicamente correto, mesmo que saiba que esse ideal se encontra muito longe da natureza humana-bicho de todos nós.
Que acreditem em Deus! Acredito que os individuos têm que buscar caminhos que provoquem sensações de feliciddades para eles, assim como busco os meus, no entanto, não me venham com conclusões impositivas como se existisse uma unica verdade perambulando pelo mundo. Se fosse assim, ninguém precisaria acreditar em nada, pois se acreditar em algo diz respeito justamente ao fato de nós, por não termos verdades plenas sobre nada, necessitarmos encontrar alguma explicação para a nossa sensação de inexplicabilidade.
Concordo com você: no final, essa cobrança aos outros não passa de raiva de si mesmo e vontade de fazer o que a imposição doutrinária da fé não permite.