segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O valor de nao ter perdao

a culpa me carrega
porque vivo no meio de uma encruzilhada
de ser um Eu fora do meu eu.

o meu super esta aquem do que e dito como supra supremo.

Nao adianta evitar o que parece ser um script naturalizado,
o que na verdade sao meras determinacoes civilizatorias.

Eu te agrido e no dia seguite,
eu te perdoo.
Ah como queria ser cruel e livres das minhas culpas!

4 comentários:

  1. O que você almeja, no meu ponto de vista, não é a liberdade, mas uma forma legal de se tornar uma irresponsável, como se o seu EU(eca...)não suportasse o fardo de ter sido condenado ao mundo e, para demonstrar indignação com a sua condição insignificante, saísse por aí proclamando uma vontade de autossuficiência que, apesar de compreensível, é tola.

    ResponderExcluir
  2. ola Joao,

    Considero suas palavras, mas em nenhum momento exaltei a liberdade. Apenas expressoes daquilo que so consigo em poucos momentos. Forma legal? A vontade de ser, as vezes, leviano dentro das relacoes de humanos, nao tem como haver consideracoes razoaveis.

    Abracos,

    Maira

    ResponderExcluir
  3. Maíra,

    O problema é que os discursos humanos cobertos de seus hipócritas sensos de perfeição, não conseguem sequer traduzir algo que, apesar de culturalmente sabermos que é condenável,inevitavelmente vive em nós. Quem nunca desejos a crueldade e a liberdade ao mesmo tempo? Inclusive até em comentários que querem provar autonomia em pensamentos mas que a gente nota claramente a vontade de ser cruél com as palavras de forma gratuita. É justamente desses que eu acredito que a humanidade atingirá sua plenitude de pureza e senso de coletividade kkkkkk

    Muito bom

    bjs

    ResponderExcluir