terça-feira, 1 de novembro de 2011

`Acredite na beleza`

Sem duvida a beleza e sinonimo de poder. Pensei logo apos rever uma das propagadas genais do Boticario cujo nome e Repressao. `Nao seria bom viver em um mundo sem vaidade, um mundo onde a imagem nao tivesse importancia...`,nesse caso a vaidade ganha contornos polifonicos da distincao em que cada um e visto pela sua particularidade da diferenca.
A sociedade dos iguais nao tem base de sustentacao massiva, pois a pluralidade e mais forte. Com essa afirmativa nao acredito que a sociedade tenha atingido a esfera mais nobre da democracia dos viventes desiguais. Acredito que a diferenca tenha assimilado, assim como a modelo da propaganda, o vermelho ruborizado das tintas ditatorias da repressao. O poder se coverte em outras formas, nao exercendo mais a anatomia engessada de uma disciplina unidirecional. Ele e multiforme, e positivo. Vivemos em era de delicias, na qual abrimos a geladeira e nao sabemos ao certo qual a sobremesa mais saborosa do dia. Para mim, essa e a uma das terriveis ditadura, a da escolha em uma amplitude quase inalcancavel. E terrivel viver em formas homegeneas, como pretendia Hitler nas suas mirabolantes ideias arquitetonicas de pureza inquestionavel.Mas terrivel ainda e viver em uma sociedade que potencializa a todo instante o poder de liberdade de escolha, sendo que suas cartas sao manejadas por um outro truque, um padrao e imposto e todos nao sao coagidos a seguir, mas sao obsessivamente seduzidos para segui-los.
A propaganda e um dispositivo infalivel para a decisao do consumidor. Essa e a palavra, consumidor, utilizada para melhor definir quem e angariado pelas barbas desse poder midiatico.Nao abuso nas qualificacoes pacificadoras do consumidor, mas confesso que e muito dificil imaginar nos sem qualquer influencia dessa cultura mandatoria da diferenca indiferente. Todos nos temos uma particularidade, e a ferramenta da propaganda usa essa particularidade para incluirmos numa esfera homogenica da diferenca. Do polo negativo, em que todos eram coagidos a viver numa estrita norma totalitaria dos anos entre guerras,ao positivo ha uma conversao brusca de que todos podem decidir em viver numa ilusoria sociedade do livre arbitrio.

* Caros leitores e autores, peco- lhes desculpas por nao ter postado no dia anterior por problemas tecnicos. Abracos.
* Referencia da propaganda referida no texto: http://www.youtube.com/watch?v=VSufIPIEF4M&noredirect=1

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