Que a chama do amor aqueça meu peito.
Que a paixão se apiede de mim e me faça reviver entre os escombros das cidades.
Que a mão da caridade me possua como um gênio do bem.
Que meu bicho adormeça no mais profundo inconsciente acorrentado em minhas entranhas.
Alguém disse: “Há uma pedra no caminho, no caminho há uma pedra”.
Eu não disse isso!
Eu sempre digo: “Há um bicho no caminho, no caminho há um bicho”.
Não tiraram a pedra.
Não tiraram o bicho.
Mudaram o caminho.
A pedra foi com ele, o bicho também.
Aprenderam outros rumos.
Os antigos travestiram-se na modernidade dos tempos.
Em uma gruta se esconde uma serpente.
Uma serpente, uma gruta.
Sinto cheiro de gente.
Tem gente no caminho, no caminho tem gente.
E eu não vi...
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