Mestiço, portando, como a maioria dos meus compatriotas, traços negros, lembro-me de ter, muito amedrontado, descolorido o cabelo, a fim de que enxergassem em mim um esteriótipo mais cosmopolita que genotípico. Pois diziam-me que a frieza e o racismo daqueles de lá seriam relevantes perigos a ter-se em conta. Aliás, por lá tinham marchado as tropas de um dos maiores genocidas da história, e ele tinha subido ao poder democraticamente. Tratava-se, portanto, de genocidas por convicção.
O embarque para lá poderia ter sido um evento trágico, por não ter, com razão, acontecido. Como estava saindo da capital de um país vizinho, cuja extensão até então subestimara, acabei chegando vinte minutos antes da saída do vôo que, com a simpática aprovação da tripulação, consegui alcançar.
- Eles ainda não me viram, vai que pensaram que sou seu compatriota quando a atendente do balcão lhes perguntou a opinião pelo rádio...
Mas, chegando à aeronave, mesmo em posse dos traços fenotípicos já descritos, não percebi olhares de soslaio.
Ao desembarcar, já na terra temida, fui recebido com educação exemplar pelos funcionários do aeroporto. Todos se prontificaram a me dar sem rodeios nem preguiça todas as informações que lhes solicitava.
- Vai ver que é porque eles são pagos para isto...
Peguei o metrô e em direção ao hotel, durante a viagem e vi uma velhinha reclamando sozinha em inglês britânico do peso de suas malas. Antecipei-me em ajudá-la, e ela muito amavelmente me agradeceu em espanhol.
Quando cheguei ao bairro em que ficava o hotel, o medo começou a se esvair. Nenhum resquício (de ordem caótica) da segunda guerra, nenhum olhar desconfiado, apenas um susto: por perceberem que estava perdido, dois nativos de lá se ofereceram para me ajudar em um idioma que nem era o deles. Um deles me acompanhou até a rua do hotel, e, para a surpresa de muitos, não era uma tocaia para me colocar numa câmara de gás.
Quando fui dar o primeiro rolé na noite, quase fui atropelado por um bonde que me espancaria silenciosamente, não fossem os gritos desesperados dos populares que esperavam no ponto. Este desespero foi tão caloroso, que até esfriou o Brasil.
O primeiro passeio foi calmo, e mais uma vez nenhum olhar de soslaio. As pessoas pareciam interagir de forma tão regular quanto em quaisquer outras cidades que já tinha conhecido até então. Precisei de uma informação e a pedi a um policial. Ele, por não saber inglês, fez questão de chamar alguns amigos por rádio e se certificar de que eu tinha mesmo compreendido tudo.
O primeiro restaurante em que entrei me reservou outra surpresa. O garçom-gerente era um mestiço de traços latinos que se colocou à disposição em umas seis línguas, dentre elas o português. Como o lugar estava lotado ele nos conduziu a uma mesa em que estava sentada uma dupla de mulheres. Elas nos cumprimentaram educadamente e continuaram conversando sem sinal de incômodo. Neste dia, girei no centro até tarde da noite, o que me obrigou a tomar um taxi na volta ao hotel. Quando descemos, eu e uma prima, do taxi, o taxista, muito gentilmente, nos agradeceu em português, sorrindo.
Malas prontas para seguir viagem à capital de um outro país vizinho, já quando estava no aeroporto esperando pelo vôo, um nativo se aproximou e iniciou uma conversa mostrando-se sinceramente interessado na nossa cultura e no nordeste do Brasil, e, por mais uma vez, não era uma tocaia.
Esta foi, de fato, minha experiência em Munique, Alemanha, em dezembro de 2007.
Quando cheguei ao Brasil, apaguei as luzes do cabelo e dei luzes ao meu cérebro, que apagou ao menos um dos meus vários preconceitos.
Acreditar é sempre um risco...
Meu caro Josué,
ResponderExcluirEstas vivências nos ensinam o quanto o nosso país precisa crescer, evoluir como civilização. A militância que prega revolução, etc., nem imagina o que é mesmo o Brasil, e quem somos. Jogar toda a culpa em um governo, ou na macro-economia internacional, eu não acho correto. Entender este país é uma tarefa que deve dialogar com muitas outra variáveis. Um belo texto.
Josua,
ResponderExcluirDe fato nós devemos exercitar mais certas regras gerais que fazemos com os outros que você visitou, mas eu quero dizer o seguinte: como um interesse de turismo, criculação de moedas, representação das cidades pelo mundo, obviamente que enquanto você como turista passou por gentilezas lá na zoropa mesmo sendo um latino, mas precisamos ter mais cuidado com essas análises e pensar: como seria minha vida cotidiana com esses outros? Como eles se relacionariam comigo no ambiente de trabalho? Eles me veriam como um colonizado invadindo o território e tirando o emprego deles? Digo isso pois o que mais vemos na atualidade é um grande paradoxo, ou seja, um mundo culturalmente aberto ao mundo, mas por outro lado, culturas e culturas agindo de acordo com seus pós-etnocentrismos, exigindo expulsões de estrangeiros, lutando por identidades culturais xiitas.
Sem dúvidas, caro Vina! Apesar de não achar que é "o que mais vemos", aliás, o caso mais próximo de mim é o do meu primo, que acaba de conseguir visto permanente nos EUA e abrir uma empresa. Pode ser o que a mídia prefere, mas não o que "mais vejo".
ResponderExcluirEu não preciso tomar cuidado com essas análises, pois o meu medo era o de ser maltratado em MINHA experiência, e estou me reportando ao MEU preconceito.
Agora, achar que são flores pra todo mundo, eu de fato não acho e vejo sua ressalva como muito importante.
Aliás, casos de rejeição e racismo eu já ouvi mais de quem visitou determinadas regiões do Brasil, já que é pra se falar do que "mais vemos"...
ResponderExcluirSó pra repetir o título:
ResponderExcluirDebaixo das luzes VÃS dos MEUS cabelos...
Fuiz
Josua,
ResponderExcluir"Pode ser o que a mídia prefere" hummm. Vejamos: no caso brasileiro, sabemos que as grandes midias privadas são submissas ao capital estrangeiro. Elas seguem a risca o que os países hegemônicos determinam. Se elas seguem a risca, é por que elas agem de acordo com o interesse deles, e por isso mesmo elas preferem optar por esses discursos. OS EUA por exemplo, adoram discursar a respeito do livre comércio, mas adora impor barreiras quando essa liberdade não o convém. Não quero partir para um olhar determinista de causalidades e efeitos previsíveis, mas acredito que essa minha lógica não é de toda insatisfatória não.
Antes de ir embora, ainda bem que lembrei!
ResponderExcluirA única discriminação que posso ter sofrido foi de uma baiana, quando já estava em Londres. Ela veio me perguntar algo empolgada, daí como percebi o sotaque do inglês dela, respondi em português. Daí ela falou: "Ah, é brasileiro...." e deu as costas... ehuaeuhehueauheauheuea
Josua,
ResponderExcluirVamos com calma querido. Eu sei que esse exemplo da baiana se referiu ao fato de você observar o oposto acontecendo, mas uma coisa é você trazer exemplos que tendem a requestionar um padrão discursivo incorporado por nós, outra coisa é você agora tentar mostrar o exemplo de uma baiana para dizer que nós brasileiros é que agimos com discriminação. Acho que você relativizou de forma muito sensata a sua opinião, mas falhou nesse comentário.
Josua,
ResponderExcluirQuanto a sua necessidade de repetir o titulo, eu posso dizer o seguinte: mesmo sabendo que são SUAS ideias, não podemos negar que você faz parte de uma sociedade, e apesar de sua experiência e a de seu primo não contar como um dado mais verificável no que diz respeito a uma certa regularidade, não podemos negar que não é por que apenas são SUAS, que eu enquanto um sujeito sobrevivente desse contexto, não possa opinar a respeito do seu olhar.
Meus caros escorpiões tortos,
ResponderExcluirAs ferroadas de ambos os lados apenas mostram que o torto é torto convicto e gosta de pisar na bosta para ela feder e depois ambos vão tomar suco de laranja e comer um mac big, mas bem big mesmo. Entendo o ponto de vista de vina, mas entendi claramente a posição do amigo Josué. Não podemos negar, nosso país ainda precisa muito aprender o que é civilização no sentido de viver bem e respeitando os limites do outro. Abraços, sim os turistas do rio de janeiro devem ter levado a mesma impressão que Josué teve quando foi as zoropas. Vocês não acham. hehehehehe
Não contar como dado verificável quanto à regularidade???
ResponderExcluirE por que o SEU conta?
Você está muito equivocado, viu meu caro...
E eu não estou falando que você não pode opinar. Só saiba que a realidade é um Frankestein muito mais recortado do que as meras estatísticas (aliás, nem estas você apresentou, né...)
Não tinha visto o da mídia. Apesar de toda essa sua "lógica", a lei que sobrepõe todas as lógicas quando o assunto é mídia é espetáculo. Por exemplo, quando escandalizaram o fato de uma brasileira não ter conseguido entrar em Madrid para apresentar um trabalho, esqueceram-se de que CENTENAS entraram no mesmo dia.
ResponderExcluirMas eu não vou entrar no assunto da mídia, porque aí haja tinta pra caneta, e eu já cansei de polêmica por ora.
Roosevelt
ResponderExcluirO que não foi percebido aqui ainda é que em momento NENHUM eu defini OS EUROPEUS como um povo acima do bem e do mal. Eu falei apenas da quebra de UM preconceito MEU. Daí, como o que vale é a polêmica já se abrem outros tópicos como "e no contexto tal, e no contexto tal, etc..."
Meu cotnexto foi de turista SIM, em momento nenhum do texto eu afirmei o contrário, como também em momento nenhum disse que alguém estaria livre de ser queimado vivo...
Vina novamente,
ResponderExcluirEu não usei o exemplo da baiana como generalização, e sim como ironia contingencial ao termo "certa regularidade" que você sempre usa em suas argumentações quando se fala de povo. Cuidado com o sociologismo...
Josua,
ResponderExcluirApesar de eu ser sociólogo, dou-me o direito de usar opiniões hipotéticas, visto que no torto, não me sinto obrigado a ter que me utilizar de dados precisos metodologicamente falando. Se pra você isso é sociologismo, grande coisa. Eu não vou mudar a merda do mundo mermo, vc achando que eu faço da minha leitura um sociologismo ou não. Quanto a questão da baiana, em nenhum momento eu usei a palavra generalização em meu comentário. Só você quem enxergou isso.
Eu disse que não contava como um dado que pudesse confirmar pra mim que a sua visão de que os europeus são legais é correta, uma vez que você se utilizou de seu exemplo e de seu primo apenas, não que eu não pudesse tomar seus exemplos como algo que pudesse ser pensado. Por isso mesmo eu disse que o meu exemplo também conta meu querido.
Se voce quer colocar minha lógica em parenteses, fica a seu critério. Como eu ja disse, estou ciente de que minhas argumentações não possuem nenhum dado de constatações. Não faço textos do torto com propósitos acadêmicos. No entanto, eu gostaria de dizer que qualquer opinião que damos sobre as coisas pode ser considerado como lógica, nós defendendo ou não determinada opinião. A não ser que o seu conceito de lógica esteja voltado unicamente ao de lógica enquanto argumentaçãos científicas, porém, eu não sou dado a cienticicismos baratos. E se você se cansou de polêmicas, apenas leia este comentário e pronto. Enfim, não quero respostas menino torto kkkkkkkk.
Josua,
ResponderExcluirApesar de eu ser sociólogo, dou-me o direito de usar opiniões hipotéticas, visto que no torto, não me sinto obrigado a ter que me utilizar de dados precisos metodologicamente falando. Se pra você isso é sociologismo, grande coisa. Eu não vou mudar a merda do mundo mermo, vc achando que eu faço da minha leitura um sociologismo ou não. Quanto a questão da baiana, em nenhum momento eu usei a palavra generalização em meu comentário. Só você quem enxergou isso.
Eu disse que não contava como um dado que pudesse confirmar pra mim que a sua visão de que os europeus são legais seja suficiente, uma vez que você se utilizou de seu exemplo e de seu primo apenas, não que eu não pudesse tomar seus exemplos como algo que pudesse ser pensado, se assim fosse, eu jamais acreditaria que meus textos pudessem ter uma argumentação justificável, visto que não me utilizo de analises cientificas neles. Por isso mesmo eu disse que o meu exemplo também conta meu querido.
Se voce quer colocar minha lógica em parenteses, fica a seu critério. No entanto, eu gostaria de dizer que qualquer opinião que damos sobre as coisas pode ser considerado como lógica, nós defendendo ou não determinada opinião. A não ser que o seu conceito de lógica esteja voltado unicamente ao de lógica enquanto argumentaçãos científicas, porém, eu não sou dado a cienticicismos baratos. E se você se cansou de polêmicas, apenas leia este comentário e pronto. Enfim, não quero respostas menino torto kkkkkkkk.
Primeiro - Você falou que eu usei o exemplo da baiana para dizer que "NÓS BRASILEIROS", ou seja, já generalizou.
ResponderExcluirSegundo - Eu não usei nada para dizer que os "europeus" são "legais". Além de não ter dito em NENHUM momento que os "europeus são legais" eu usei o exemplo do meu primo nos USA, onde a crise da imigração é pintada como caótica, para refutar o seu "o que mais vemos", ou seja, só dei este exemplo para mostrar que não é o "que mais vemos" e sim, talvez, o que querem que nós vejamos.
No mais, a polêmica aqui é o seu prato sagrado de cada dia, querido Carlos Tora!
Josua,
ResponderExcluirkkkkkkkkkk pensei que não ia mais responder. Precisava não fiu. Sei que você tem razões suficientes para explicar tudo. Só fiz algumas observações, e mesmo sabendo que você é muito bom, continuo não concordando com a questão a midia, dos europeus e etc. Quanto a polêmica, não é que ela seja o meu prato de cada dia. Pra falar a verdade, prefiro um bom prato de filé com fritas. É mais solido e enche muito mais. E espero que você não confunda complementos com polêmica. São duas coisas diferentes. Não beba antes de dirigir, mas também não só dirija na defensiva não viu rsrs.
"como o que vale é a polêmica já se abrem outros tópicos como "e no contexto tal"
Eu acredito que quando se trava uma discussão, inevitavelmente outras questãos vão sendo construidas. Isso se chama transferência discursiva-dispersiva. Você querer que a gente apenas reproduza o que você quis dizer em seu texto é paia véi! Que eu saiba uma discussão pede construções de ideias, e uma ideia está articulada a um feixe muito maior de problemáticas. Se você encara isso como polêmica, infelizmente eu não posso fazer nada. Eu comento assim e pronto.
bjs dinho
Josua, continuando...
ResponderExcluirOutra coisa: é por isso que gosto de tentar exercitar a forma como eu encaro o que é agir de forma torta, pois em uma semana neguinho me condena dizendo que eu relativizo demais, na outra semana neguinho me critica e diz que eu faço generalizações das coisas. Vá entender viu! Ai se eu fosse perpetuar os posicionamentos cristãos maniqueistas retos, eu me perguntaria: relativizo ou generalizo? Bom, prefiro pensar que não estou livre em agir das duas formas e que ao mesmo tempo exercito ter o cuidado de não cair em uma forma ou em outra hehehe.
Quando eu me referi ao caso do Hotel do Rio ou Sampa foi para mostrar o grau evolutivo civilizatório. Meus amigos sociólogos devem discordar de mim, mas, se eu tivesse chance de escolher eu preferiria Londres, mesmo sabendo que Um Brasileiro morreu lá. mas isso não se compara a uma tropa de bandidos com Ar15 mandando todo mundo se fuder. cara, a coisa é diferente.
ResponderExcluirVivemos num Estado de Mal-Estar social, nada funciona e a carga tributária lá em cima. e a bandidagem nas ruas ditando as regras. O estado está refém do poder do crime organizado. A mídia tenta esconder, mas a guerra é visível, é só prestar a atenção. Prefiro paris com todo o racismo.
ResponderExcluirRoosevelt,
ResponderExcluirSe voce ja foi a zoropa e passou lá um tempo considerável, pode retirar esse meu argumento, mas se você não foi lá, é fato que você faz apenas uma idéia do que seja a zoropa. A mesma coisa muitos deles fazem de nós por lá. Tirando o mito da igualdade social, os zoropeus acham que podem vim aqui e meter a roluda em qualquer mulher, em qualquer hora e em qualquer lugar. Essa é a imagem que se tem do brasilzinho. No entanto, nós bem sabemos que as mulheres daqui possuem seus tipos de conveniência, de posturas, de construções de limites com o outro ao se encontrar diante da vontade de cair na cama. Creio que de fato muitos países zoropeus estejam em situações menos degradantes sócio-economicamente do que os países do terceiro mundo, mas eu não morei lá para saber se a europa é melhor que o brasil.
Esse papo também de mais civilizado tá por fora. As vezes eu acho que você se prende muito a um olhar estrutural das coisas. Sei que você me teceu criticas por minha relatividade, mas vamos aprender a olhar as coisas de forma menos hierárquica, ou pelo menos não tão hierárquica. Achar que nas zoropa não tem pobreza é falho, até por que o turista vai transitar nas áreas "limpas", "brancas" do nosso continente-mãe que não queremos romper o édipo kkkkkkkkk. Copacabana, Leblon, Ipanema que os turistas digam... realmente, nesse sentido, o Rio de Janeiro continua lindo... kkkkkkkk
Vina,
ResponderExcluir"transferência discursiva-dispersiva"
Uau! Para mim é a boa velha da apreciação à polêmica a qualquer custo. Eu não vou nem entrar no mérito das suas declarações pessoais, pois seria apelação de minha parte, até porque polêmica gratuita não é muito minha praia.
Eu não quero doutrinar acerca da imagem dos europeus a ninguém, queridinho, e nem vou repetir pela centésima vez isto. Sabe-se lá se você, até por sua resistência a idiomas, por exemplo, não seria maltratado? Isso invalidaria o meu texto? Acho que não.
Eu não estou querendo castrar nenhuma ideia por aqui, só estou tentando explicar o que NÃO disse, pois até certo ponto essa sua atitude de polemizar a qualquer custo é cômica e até salutar. Mas a partir do momento em que você abre tópicos em fractais você acaba de certa forma conduzindo o olhar de quem já pegou o bonde andando.
Outra coisa, não vejo generalizar e relativizar como ações necessariamente antagônicas.Generalizar não é necessariamente dar status de verdade absoluta a uma assertiva, embora muitas vezes esta última qualidade acompanhe o discurso do generalizador.
Em curtas palavras, eu tou cagando e andando pra o que você ou qualquer um dos leitores deixam de achar dos europeus, eu quis compartilhar um preconceito que EU tinha e que consegui destruir.
Abraço, Tora!
Josua,
ResponderExcluirNão vou ficar insistindo nessa discussão, mas volto a dizer: não quero fazer do torto um espaço pra polêmicas da forma como você está colocando a ideias de polemicas. Se quer que eu leia seus textos e apenas diga lindo! Muito bem! Parabéns! Realmente não conte comigo. Sei que você ja provocou muitas questões em muitos textos meus e agradeço por isso. No entanto, se deixou de provocar debates por achar que seus debates seriam polemicas da forma como você está trazendo, sinto te informar, mas eu preferia que a sua pessoa colocasse suas criticas, complementos, questionamentos, etc. Enfim, eu acredito que a alma do torto seja essa, ou seja, a de construir ideias. Se isso o incomoda, não se preocupe, pois não optarei em deixar meus argumentos neles.
abração dinho
Você se presta a baixezas lamentáveis quando se trata de defender suas atitudes nos debates, meu caro.
ResponderExcluirVem com toda essa confusão de que eu estou esperando reações de forma acrítica.
Eu estou muito menos preocupado do que você imagina acerca de gostarem ou não das minhas colocações. Estou apenas deixando claro que quando a polêmica é FORÇOSA geralmente não me interessa.
Nem todo mundo sente prazer em tentar irritar os outros, em dar uma de troll nos debates etc.
Agora, o que acho mais engraçado é que você SEMPRE reagiu de forma irritada a interpretações divergentes ou com posicionamentos ácidos, como foi o caso de um dos tortos quando comentou a repetição nos temas que você vinha trazendo, e como foram alguns casos que pude presenciar, nos quais os debatentes fizeram hipérboles dos seus escritos.
Eu não sou contra a colocação da sua argumentação, meu caro, apenas espero que, mesmo no sentido de discordar, busque meios mais válidos. Tempestade por tempestade as casas caem e só sobra a enchente.
E... Chuvas moderadas alertam-nos para que mudemos a tinta da casa por uma mais resistente, sem precisar derrubá-la.
ResponderExcluir"Enfim, eu acredito que a alma do torto seja essa, ou seja, a de construir ideias. Se isso o incomoda"
ResponderExcluirRsssss... É muita apelação pra o meu gosto, viu...
Minha tia tem um amigo alemão. Um tal de Helmut. Ele vai na casa dela sem avisar e fica deitado no quarto de minha prima, coberto até o pescoço uns dois dias, logo depois que chega. Depois sai viajando pra onde der na telha até ficar cansado e voltar. Parece que tem doutorado em alguma coisa na área de química, se não me lembro bem.
ResponderExcluirJosua,
ResponderExcluirFique na sua pois pra começar, a questão de ser forçoso é uma leitura feita por você. É como eu disse, não vou mais me prestar a problematizar nada que venha de suas escritas, pois você sabe de tudo. Não se preocupe, pois eu já aprendi. Como eu posso ter forçado uma polemica se primeiramente eu observo que o seu olhar de turista pode não ser o olhar de um residente permanente e depois simplesmente refuto a sua questão da midia. Meu Deus, realmente você quer ser apenas aceito em suas ideias? Como disse uma pessoa certa vez no torto, alguns tortos querem que a gente apenas dê alguns tapinhas no ombro e diga: você é demais!
SEMPRE reagiu kkkkkkkkkkk. Quando acabar as generalizações são minhas. E quem disse que eu não reajo a muitas questões que fazem a mim? Assista novamente ao meu video no torto que é o que eu digo em uma das primeiras frases. Acho que o torto, por transitar entre os opostos, aceita e não-aceita. Não vejo nenhum mal nisso.
No entanto, admito que o torto ele pede construção de ideias. Só não sou como você que quer que o leitor apenas reproduza o que você disse e diga: parabéns, foi lindo! Não. Não espere apenas isso de mim.
Você só prova pra mim ser uma pessoa vaidosa. Bom, não quero prolongar uma coisa que é fruto apenas do seu lado mimado, pois acho que os leitores não merecem isso.
Aos leitores, antes de serem levados pela baixeza deste demagogo MIMADO e que de tão mimado faz de sua carência uma cansativa hipérbole releiam todas as refutações a sua barata defesa.
ResponderExcluirMas pra encerrar MESMO, aqui vai uma síntese delas:
Não, eu não espero só elogios, o que fiz foi APENAS combater o que o anseio pela polêmica FORÇOSA (leia-se em termos objetivos a abertura de um assunto aparentemente relativo mas que só tem como objetivo trazer um lugar para a crítica) traz como consequência: confundir todo o enunciado.
Aliás, já que vale tudo, interessante que VOCÊ MESMO antes de postar esta idiotice demagógica me falou "é porque sempre tenho que trazer a crítica...".
Ah, sim! E foi SEMPRE, caro Vina, que quando você se propôs responder a opiniões contrárias as suas aqui no meu computador, por exemplo, soltou no mínimo um "porra nenhuma".
Eu NÃO DEPENDO da sua apreciação para validar meus textos e, sobretudo, minhas EXPERIÊNCIAS PESSOAIS como o foi este caso. Vaidoso é você por achar que a sua "aprovação" é tão vital a mim, a ponto de sonhar única e exclusivamente em recebê-la.
Os leitores não merecem é um cidadão que assumidamente "adora irritar, mas odeia que o irritem".
Podemos ainda invalidar mais ainda a polêmica forçosa, exercitando imaginar o que mudaria caso eu fosse um trabalhador.
ResponderExcluirVamos lá, caso eu fosse um trabalhador e estivesse perdido no primeiro dia, os alemães me pediriam minha carteira de trabalho para me ajudar ou não? kkkkkkkkkkkkkkkkk
No restaurante , da mesma forma, as mulheres que aceitaram dividir a mesa questionariam o fato de eu ser um imigrante para me serem simpáticas?
Ou mesmo no caso das pessoas que se interessaram pela cultura do meu país, será que esta mudaria pelo fato de eu ser imigrante?
-Olhe, já que você é imigrante o Brasil é uma porcaria!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Enfim, leitores, o que não foi percebido é que a maior crítica já me tinha feito eu mesmo, qual seja, o MEU preconceito. Mas, considerados todos os fatores já mencionados, já dá para perceber a intenção de se tentar amarrar outros contextos de forma arrogante.
Aconselho aos colegas tortos 20ml de diazepan injetável, ou na melhor das hipóteses uma loira bem gelada.
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