Era manhã.
O bruxo já estava em pé;
Corria pela casa, ocupado com seus encantamentos.
Via o mundo de sua bola de cristal.
Confiava em suas intuições.
Esotéricos pressentimentos.
Havia uma figura diluída em forma de mulher.
Esta o acompanhava a cada passo.
Ele tentou refazer a criação em seu sagrado caldeirão.
Não deu certo.
Criou ratos, sapos e serpentes latifundiárias.
O mundo mudou.
Sumiu...
Mas a mulher ficou.
O bruxo esperto calou-se, se aquietou.
Esqueceu tudo e dormiu com a mulher.
No outro dia, havia criação nova.
Helena, Raimundo, João, Tereza, Zé da Banguela.
“Por isso ninguém espera”, disse o mago.
É feitiço de mulher...
O bruxo reaviva o valor de nossa humanidade. Nos esquecemos quem somos e desejamos por meio de nossa magia mudar as coisas. A natureza inerente a todos nós é a força maior para mudar este mundo. O homem e a mulher eternos cúmplices na concepção do mundo. Parabéns.
ResponderExcluirMuito bom texto.
ResponderExcluirSeria muito bom se as pessoas deixassem de ser artificiais e se preocupassem com o básico no mundo. Ex: Se amarem. Muitas coisas más deixariam de acontecer.
ResponderExcluirO poema é leve e nos põe diante do ponto: Afinal, desde a velha alquimia somos todos um pouco bruxos. A bruxaria que fazemos com nossa outra metade faz efeito. Olhamos para todos os cantos e nos esquecemos da magia do amor. recomendo três doses diárias para melhorar o mundo.
ResponderExcluirÉ isso, meninas...
ResponderExcluirNão gostei.
ResponderExcluirA criatura e o seu poder de criação! é isso aí, bjos.
ResponderExcluirBelo poema, Roosevelt.
ResponderExcluirComo sempre escreve cá palavras que entortam nosso olhar.
abraços.