Quero é falar ingrêis, soltar meu cavalo. Pular nas ancas desse mercado capital, cubri meu dentxi de ôro, e eu quero é apanhar de muiê. Fui de mala voltei de aviãos. Sô intelijegue e falso poesia não rimada quer me ler ??? em??? Eu quero é apanhar de muiê, porque eu?
Sou aqui e acolá só um lírio murchado
Só um verme que corroí tudo que for matéria interessante
Sou abstrato prolixo e conciso
Sou só uma centelha numeral nomenclaturado agora
Só sou sua sombra na genética global
E tudo que se lê é tudo conjugado
Roubaram minha singularidade
Vou ver se lá no sertão lá de trás da serra
Meu pai véiu me diz como nasceu e viveu
Pra ver se acho em mim mais uma cicatriz do chão retalhado da seca
Me chame de você.
meu fiu escreva alguma coisa oxi
ResponderExcluirGlu Glu meu filho,
ResponderExcluirVou te dizer uma coisa, mas n sei se você tem capacidade de compreender, mas creio que muitos leitores vão interpretar o que eu quero expor: que os chamados humanos são derivados dos bichos, disso eu não tenho dúvidas. Temos fome, vontade de empurrar a taca na chibiroska, de meter as unha no couro da carne do outro quando estamos com raiva. Porem, o bicho-homem sabe que apesar dele ter tudo isso, ele é capaz de criar limites e simbolos para a sua convivência em sociedade. Quando ele cria as leis, ele ao mesmo tempo em que se impõe limites, cria caminhos para a sua emancipação. No entanto, existe o bicho-homem que se deixa levar com muita tendência para o seu lado perceptivo-instintivo, esquecendo de sua capacidade argumentativa. Esse tipo de bicho-homem, por não compreender a beleza dos limites criados pelas leis dele, esqueçe do que seja ética, e por não compreender a riqueza de possibilidades de leituras sobre determinado pensamento, esquece do que seja sublimação interpretativa ao se deparar com textos com complexidades reflexivas como este texto de Reuel. Obviamente que por muitas vezes não compreendê-los, justamente por se prender em exercitar o mais superficial de sua cognição, termina tecendo comentários como: "texto ruim do caralho", "vc é um idiota", "meu fiu escreva alguma coisa", etc. Enfim, esse tipo de bicho-homem, é o bicho-homem que Deus deu duas pernas, e uma capacidade de se comunicar onomatopeicamente (se é que podemos escrever assim), só pra provar que até Ele, o dito Onipresente, Onisciente e Onipotente, falha em suas construções, pois por bem desses próprios bichos, eu acho que eles deveriam se manter no cognitivo do animal não-humano, detentor de uma outra linguagem. Veja: não estou querendo dizer que você seja inferior, só acho que você, por ser um tipo desse de bicho-homem, fala uma linguagem diferente da dos animais humanos que você acredita que seja. Ai eu acho que é por isso que talvez você não nos entenda, e talvez por isso nós não entendemos você hehehe.
Abra as asas peruzão
glu glu glu glu glu
Obrigado meu caro vina!
ResponderExcluirNo mais creio que o glu glu poderia nos dizer o que é escrever alguma coisa. Segunda gostaria muito, mas muito msm ver um comentário dele, afinal até agora só frases vazias, soltas assim.
Reuel Astronauta.
Este texto-poema reflete exatamente o que penso sobre a escrita e a vontade em fazê-lo: um ir longe à lugar algum, um falar do que não se faz diferença, "uma centelha numeral nomenclaturada".
ResponderExcluirContudo, mesmo "verme que corroí tudo que for matéria interessante", ainda que destrinche em elogios minhas percepções, o faço por não saber apenas apreciá-las, por encarar a contemplação sob aspecto de tédio.
Mas, ora, que estou eu a fazer agora? Sendo "abstrato, prolixo e conciso". Bem, talvez não tão conciso assim.
reel é quase analfabeto kkkkk i esse vina é um bundão kkkkkkkk
ResponderExcluirkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirglu glu glu glu, peruzão.
to me divertindo baxtante aqui.
Glu Glu,
ResponderExcluirParticularmente, eu não costumo mandar ninguém tomar no cu em meus comentários, e depois que vi a sua incapacidade em responder qualquer critica, tenha certeza que você é uma pessoa que menos ainda eu mandaria tomar no cu. Ate por que, grande merda seria se eu fizesse isso. Alguém já viu algum animal irracional saber diferenciar buceta de peido? Então pra que eu mandar você tomar no cu? Você não iria entender.
Não vou me prolongar mais pois com esse seu nivel argumentativo, eu só faço confirmar pra mim mesmo que você não passa de um carente que nunca recebeu elogios de seus pais quando voltava da escolinha com sua lancheirinha e com desenhos do papai e da mamãe com lapis de cor, e por isso mesmo quer receber amor dos outros fazendo comentarios babacas. Aqui você não vai ter dengo de ninguem não viu! Ah, cuidado ai pra no natal não matarem você pra ceia viu.
glu glu glu glu glu
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirglu glu glu glu glu
Reuel Astronauta
Vamos comentar e abster-se de provocações bobas, pois como já diz o povo baiano: "Em briga de saci, rasteira é covardia"
ResponderExcluirReuel,
ResponderExcluirdesculpe-me a pergunta, com certeza parecerá bem tola, mas o poema compreende as duas partes ou apenas a segunda?
Eu não interpretei como o Lou, o que é bem justificável já que cada um é "tocado" de uma forma diferente.
Percebi a segunda parte como a eterna busca por uma identidade, por aquilo que nos faz únicos. Na verdade, a busca, mas nunca a descoberta. "Me chame de você", parece-me que este verso deu à luz os outros versos do poema.
Exato, o poema é dividido em duas partes, mas uso isso como artificio que traduz um pouco da contemporaneidade, o ser fragmentado. Um fluxo inconsciente do Jovem aí, que ao msm tempo é funcionalista na sua linguagem chula e ao msm tempo teoriza a própria angustia, sem deixar de ser o msm ser que fala, contraditório e harmônico. Talvez se fossemos para a porta do coverama intenderíamos o ultimo trecho do poema. Não querendo dizer é claro que ninguém esteja passivo a uma projeção, mas que tanto essa busca pelo roots,pelo chão da seca dos nossos avós, tanto pelos símbolos projetados no seio materno dos grupos, de cabelos multicolores, demonstram os frutos do ser digamos assim diluído nesse mundo contemporâneo. Entendeste?
ResponderExcluirde boa colocar so coverama como exemplo da comtemporanidade de nosso jovens e algo restrito , axo que bem + amplo o quesito de comtemporanidade dos jovens de sergipe
ResponderExcluirque onda o glu glu hahaha , deixa os outros escrever gluglu .
Alan