segunda-feira, 28 de junho de 2010

Música brega é torta (parte 2)

Neste texto eu quero dar continuidade a relação da música brega com a perspectiva torta. Como venho dizendo, o torto transita entre a ordem estabelecida e a esfera marginal. Ele não só tece suas críticas ao sistema, compactuando de muitos discursos contrários a sua estrutura; como também não se nega em obter alguns prestígios que possam ser facilitados pela ordem vigente a qual condena.

Novamente eu encontro aspectos da música brega com essa postura torta. Os artistas dessa estética, ao mesmo tempo em que aceitam fazer parte das estruturas oficiais, assumem formas de condutas que vão de encontro aos modelos moralistas e legitimos da sociedade. Enfim, enquanto se submetem espontaneamente às convenções, submetem-se espontaneamente ao espírito underground, isto é, marginal.

Aproveitando o ensejo, vamos começar nosso debate fazendo uma relação da música brega com as esferas marginais. Em minha opinião, uma das coisas que mais desagradam a elite cultural, é a relação espontaneamente subversiva que os artistas bregueiros expressam em seus repertórios. O público também provoca choque nas morais intelectualizadas na forma como eles interagem entre si.

Esse universo musical constrange as expectativas cristãs e higienistas da elite intelectual. Não é por acaso que ouvimos discursos que julgam a música brega como responsável pela precocidade sexual nas crianças, pela objetificação da mulher, etc. Certo ou errado, o grande lance é que a música brega possui um comportamento marginal desviante de condutas validadas socialmente.

Outra postura claramente marginal se refere ao momento da criação, do consumo e da circulação de seu produto. Apesar da música brega se encontrar diluída nas diversas realidades sociais, ela tem como maior público, os indivíduos das camadas menos prestigiadas. Por esse público não ter um acesso fácil ao sistema, seus trabalhos circulam em ambientes fora da estrutura oficial do mercado.

Só para tomarmos um exemplo, basta lembrarmos do tecnobrega em Belém do Pará. Os seus artistas, por não conseguirem se adentrar nas programações oficiais das rádios, resolveram estabelecer sua própria organização, estabelecendo laços com os chamados donos das aparelhagens e os camelôs. Os artistas têm seus trabalhos consumidos na base do mercado informal, isto é, da pirataria.

Partindo para uma análise da música brega com a esfera oficial, vale lembrar que esse gênero musical, mesmo desestabilizando os sistemas morais da intelectualidade, e circulando muitas vezes informalmente, não vomita discursos contra o sistema. Os artistas da música brega não se negam em nenhum instante em enxergar o seu trabalho sendo vendido e consumido no mercado oficial.

Enquanto o discurso crítico dos intelectualóides fica com suas eternas obsessões em achar que para tudo se deve ter um projeto que tenha como objetivo, uma rejeição a dita alienação do mercado; a música brega não só transforma a sociedade, uma vez que desestabilizando os valores, possibilita novos questionamentos sobre eles, assim como se adapta aos interesses mercadológicos do sistema.

Enfim: a música brega transita entre a esfera marginal, visto que ela não só possibilita a revisão dos valores legitimados, assim como a sua própria forma de criação, divulgação e consumo, passam longe das estruturas oficiais. No entanto, a música brega também se manifesta como uma tendência musical muito bem disposta a se adaptar ao sistema, basta que apareça algum profissional para projetá-la.

Portanto, a música brega tem uma relação muito semelhante com o torto, pois o torto, ao mesmo tempo em que se acha no direito de provocar polêmica, ou como diz nosso torto Roosevelt, de dar sua beliscada torta em determinadas concepções que não são do seu agrado; não nega que adora a possibilidade de poder usufruir e de se adaptar ao sistema que ele tanto critica.

13 comentários:

  1. Pois é, caro VIna, para parafrasear o odiado Caetano, o torto é uma puta, mas de uma outra esquina.

    Gostaria de lançar-lhe uma pergunta (que não é desafio, é pergunta mesmo):

    "a música brega não só transforma a sociedade, uma vez que desestabilizando os valores, possibilita novos questionamentos sobre eles, assim como se adapta aos interesses mercadológicos do sistema."

    Ela transforma ou ela é um sintoma da transformação?


    Abração!

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  2. Josua,

    Interessante essa puta da outra esquina kkkkkk. Quanto a sua pergunta,que por sinal foi muito pertinente, como um torto, posso dizer que a música brega é os dois lados de sua pergunta.

    Ou seja, o artista bregueiro, como reflexo de um contexto, carregado de valores e morais de sua realidade social, faz da música brega um sintoma; mas podemos também enxergar que o artista bregueiro, como um produtor, isto é, como um criador, ele faz de sua arte, uma transformação social.

    Não se se respondi, mas eu gostaria de chamar atenção que eu quis me referir à música brega como uma estética que desestabiliza as convenções. Pelo seu depoimento, percebi que você captou essa idéia, mas não custa reforçar né! hehehe

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  3. Você falou, entre outras coisas, em modelos moralistas e legítimos, elite cultural, morais intelectualizadas, condutas validadas socialmente e em desestabilização de valores.
    O que vejo, na verdade, é que essas “coisas” não existem mais. Ou melhor, o marginal e subversivo, atualmente, talvez sejam os tais modelos moralistas e não mais legítimos. Talvez não haja uma desestabilização de valores. Os valores já são outros – quer dizer, outros do meu ponto de vista e não dos valores vigentes atuais.
    Conversando sobre música com meus alunos adolescentes certo dia, uma aluna, depois de perguntar se eu gostava de vários desses grupos e cantores de música brega, cansada das minhas respostas negativas, perguntou: “Do quê a senhora gosta afinal?” Era uma pergunta sincera.
    O comportamento social refletido nas letras da música brega é o modelo moral vigente. Talvez aqueles a quem você chamou de intelectualóides estejam tentando desestabilizar esses valores. Mas, que de fato, me parece completamente inútil. Não acredito que haja uma diferenciação exata de quem faz parte da elite cultural e quem não faz. Certamente o gosto pela música brega não é item que possa servir para a classificação. Acho até que gostar de música brega e suas “primas”, dançá-las e cantá-las é um elemento quase que determinante para que o indivíduo consiga se socializar.

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  4. Diria que não transforma, propriamente, mas também não se vê sintomática de maneira generalizada, mas divulgante, generalizadora. Tal como um câncer que vai conquistando cada célula, que, no fundo, vê-se de certa forma atraída a corromper-se, por afinidade.

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. O que me chama muito a atenção no termo "brega" e a sua apropriação como unidade lingüística é a sua plasticidade. Acho ser esse o termo: Plasticidade. O trabalho de Vinatorto sobre o brega manipula a palavra com sentidos diferentes admitindo em certas situações a possibilidade de nenhum sentido para o mesmo: "afinal o que é brega?" pergunta o autor. Acredito ser esse o ponto para uma discursão mais ampla sobre o brega, agora sem aspas. Os valores semânticos podem alcançar uma situação tal que a unidade signitiva da língua já perdeu o sentido e entra na dimensão do não-sentido. Diluíu-se na rede de significados. Assim entendo que o vocábulo pode ser manipulado por aqueles que desejam criar na sociedade verdades e mentiras escamoteadoras das intenções escusas. O vocábulo brega se comporta como uma unidade ideológica e como tal tende a criar uma falsa expectativa na sociedade. A intenção foi essa: cegar as pessoas para uma manifestação que num dado momento afrontava a ordem. Como bem disse o autor: "uma vez passado morto" as intituições não mais temem estudá-lo. O termo diluído, perdido em sua diacronia não significa mais resistência, portanto, ameaça a ordem. Partindo dessa lógica inferimos ser preciso discutir o termo para conhecermos quem são os agentes manipuladores e quais eram suas intenções. Ao mesmo tempo vejo uma variável epistemiológica no trabalho de vinatorto. Pode um objeto epistêmico ser e não ser? Existir e inexistir? Já dizia Bachelard : "A Filosofia, a ciência e a arte são sonhos e imaginação". São manipulações do código, portanto as unidades significativas tendem à carregar a subjetividade no todo discursivo, portanto, explicar algo pode nos levar a construção de ideologias e isso nos remete ao poder. Então, Filosofia, Ciência e Arte podem representar a imposição de uma classe sobre a outra, a uma manipulação de termos que visa o poder. Inevitavelmente o instrumento é o sintagma (Fiorin,97).

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  7. Renata,

    Acredito que pensar o marginal como articulado a moral seja muito polêmico, a não ser que você compreenda esse marginal como algo dotado de sua própria moral. Porém, se for nesse sentido, eu acho que qualquer posição vai ter sua moral, o que não está errado.

    Mas articulando esse lance da moral com o marginal, eu quero dizer que a questão da elite intelectual existe sim. Embora ela não esteja mais tão definivel, visto que os bens culturais se mesclam em uma heterogeneidade social, mas quando enxergamos a questão do acesso a esses bens, vemos claramente a qual setor social o mercado e a sociedade legitima, qual o setor tem o poder de nomear o que deve e o que não deve ser validado. Portanto, mesmo a música brega abarcando uma pluralidade social, ela ainda tende a ser abafada por essa elite intelectual.

    Quer um exemplo melhor para clarear o que estou dizendo? Individuos de uma determinada comunidade periférica sofrem na pele com os preconceitos e as injustiças, mas quem vai falar sobre os preconceitos e as injustiças nas midias e nas palestras? São os que sofrem na pele esses preconceitos e essas injustiças? Não. Quem responde por eles são individuos que em sua maioria não sofre com as injustiças, mas como eles têm o papel que os legitima socialmente, eles é que são os "únicos" seres capazes de explicar essa realidade.

    Enfim, apesar de ser dificil definir essa questão de classes, nós ainda sabemos que determinadas classes ainda têm o poder de nomeação da realidade.

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  8. O torto como discurso não convencional gera polêmicas quanto aos seus temas e, principalmente, na sua forma de abordagem. Por outro lado, o brega como música e estética traz uma contra discussão (in)voluntária em relação as convenções, que por sua vez, buscam explicações para rotular como música alienante, sem qualidade. Mas para quem a música de qualidade fala? E qual a intenção de trazer os valores culturais e "subversões" do "underground".

    Gostei do texto, Vina. Bjos, meu querido!

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  9. Caro Vina,

    Gostei muito do teu texto, ele trás inquietações pertinentes para quem pouco ou muito conhece da música brega. Isento-me de maiores comentários pois falarei como leigo dos vários campos semânticos de entendimento sobre o "brega", bem explicado por Roosevelt a partir de teu trabalho. Algumas coisas ainda me deixou dúvidas:

    Primeiro: não entendi a definição do que seria "sistema"! Como é produzido e porque exclui ou inclui? Depende dos agentes sociais que produzem e consomem ou ele mesmo é autoregulado?

    Segundo: encontro uma defesa da música brega em detrimento de outros estilos musicais que passam pela mesma dificuldade de aceitação nas rádios por ex, a música erudita! Raramente encontro rádios que toquem o bom e velho Jazz, p.ex.! De outro modo, há diversos 'grupos alternativos', fora do espaço midiático, como os grupos de maracatu o ou samba-rock do Recife... só pra citar o que ouço!

    Terceiro: morei por muito tempo no interior e a música brega foi e ainda é fenômeno nas pequenas cidades, nos povoados e nas pequenas localidades que ouvem a rádio AM.

    bom, são exemplos de inquietudes minhas para entender melhor esta obra torta da vida: o brega!

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  10. Éder,

    vou tentar responder as suas perguntas.

    Primeiramente, gostaria de dizer que, devido ao tamanho do texto que sempre busco trazer no site, não deu para abordar sobre o que estou trazendo como sistema, e sequer foi de meu interesse falar sobre o meu entendimento sobre ele hehehe mas vamos lá.

    No meu entender, sistema é toda uma malha complexa de instuições onde cada uma dessas instituições tem como objetivo, ter uma função no intuito de manter uma determinada ordem social. Por isso que quando falo do sistema, observo o seu caráter excludente, visto que ele tem como intuito, agregar apenas aquilo que faça funcinar dentro de uma certa "normalidade", uma ordem vigente. Portanto, ao sistema interessa apenas os agentes que consomem, e que produzam de acordo com suas expectativas.

    Nesse sentido, a música brega, por ter como maior parte de público-consumidor, individuos oriundos dos setores excluidos, de inicio, mantém-se marginal a oficialidade intentada pelo sistema, uma vez que os artistas dessa tendências, sequer muitas vezes possuem computador pra gravar seus cd´s, o que dirá de grana ou patrocinios para gravar um cd em estudio. Claro que essa é a marginalização econômica. Como eu disse, o papel marginal do simbólico da música brega esta em desestabilizar as morais convencionadas.

    Com relação a segunda pergunta, tenho que concordar com sua opinião sobre as segregações pelas quais passam outros gêneros, mas posso dizer que pelos artistas da música brega serem oriundos de setores sociais menos favorecidos, eles sofrem com o acesso ao sistema. Como eu pus o exemplo do tecnobrega, sem contar o pop brega da periferia recifense. Outra coisa: eu quis me referir no texto ao brega, o que não significa dizer que eu não avalie a dificuldades das outras tendências estéticas musicais.

    Por fim, acredito que a música brega seja ainda a música tocada de forma incessante nos povoados, até por que a música brega é fruto das grandes cidades, visto que esse gênero musical surge no momento posterior a Jovem Guarda nas periferias urbanas habitadas por indivíduos oriundos das zonas rurais que vieram a se instalar no Brasil nos anos 70 no momento da urbanização, da industrialização e da consolidação da industria de massa. Enfim, por isso mesmo, ela é parte dos grandes contingentes do interior e das grandes cidades.

    abraços e obrigado pelas questões. Elas são de fundamental importância para a construção de idéias tortas. Vamos entortar!!! hehehe

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  11. Éder,

    vou tentar responder as suas perguntas.

    Primeiramente, gostaria de dizer que, devido ao tamanho do texto que sempre busco trazer no site, não deu para abordar sobre o que estou trazendo como sistema, e sequer foi de meu interesse falar sobre o meu entendimento sobre ele hehehe mas vamos lá.

    No meu entender, sistema é toda uma malha complexa de instuições onde cada uma dessas instituições tem como objetivo, ter uma função no intuito de manter uma determinada ordem social. Por isso que quando falo do sistema, observo o seu caráter excludente, visto que ele tem como intuito, agregar apenas aquilo que faça funcinar dentro de uma certa "normalidade", uma ordem vigente. Portanto, ao sistema interessa apenas os agentes que consomem, e que produzam de acordo com suas expectativas.

    Nesse sentido, a música brega, por ter como maior parte de público-consumidor, individuos oriundos dos setores excluidos, de inicio, mantém-se marginal a oficialidade intentada pelo sistema, uma vez que os artistas dessa tendências, sequer muitas vezes possuem computador pra gravar seus cd´s, o que dirá de grana ou patrocinios para gravar um cd em estudio. Claro que essa é a marginalização econômica. Como eu disse, o papel marginal do simbólico da música brega esta em desestabilizar as morais convencionadas.

    Com relação a segunda pergunta, tenho que concordar com sua opinião sobre as segregações pelas quais passam outros gêneros, mas posso dizer que pelos artistas da música brega serem oriundos de setores sociais menos favorecidos, eles sofrem com o acesso ao sistema. Como eu pus o exemplo do tecnobrega, sem contar o pop brega da periferia recifense. Outra coisa: eu quis me referir no texto ao brega, o que não significa dizer que eu não avalie a dificuldades das outras tendências estéticas musicais.

    Por fim, acredito que a música brega seja ainda a música tocada de forma incessante nos povoados, até por que a música brega é fruto das grandes cidades, visto que esse gênero musical surge no momento posterior a Jovem Guarda nas periferias urbanas habitadas por indivíduos oriundos das zonas rurais que vieram a se instalar no Brasil nos anos 70 no momento da urbanização, da industrialização e da consolidação da industria de massa. Enfim, por isso mesmo, ela é parte dos grandes contingentes do interior e das grandes cidades.

    abraços e obrigado pelas questões. Elas são de fundamental importância para a construção de idéias tortas. Vamos entortar!!! hehehe

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  12. Éder,

    vou tentar responder as suas perguntas.

    Primeiramente, gostaria de dizer que, devido ao tamanho do texto que sempre busco trazer no site, não deu para abordar sobre o que estou trazendo como sistema, e sequer foi de meu interesse falar sobre o meu entendimento sobre ele hehehe mas vamos lá.

    No meu entender, sistema é toda uma malha complexa de instuições onde cada uma dessas instituições tem como objetivo, ter uma função no intuito de manter uma determinada ordem social. Por isso que quando falo do sistema, observo o seu caráter excludente, visto que ele tem como intuito, agregar apenas aquilo que faça funcinar dentro de uma certa "normalidade", uma ordem vigente. Portanto, ao sistema interessa apenas os agentes que consomem, e que produzam de acordo com suas expectativas.

    Nesse sentido, a música brega, por ter como maior parte de público-consumidor, individuos oriundos dos setores excluidos, de inicio, mantém-se marginal a oficialidade intentada pelo sistema, uma vez que os artistas dessa tendências, sequer muitas vezes possuem computador pra gravar seus cd´s, o que dirá de grana ou patrocinios para gravar um cd em estudio. Claro que essa é a marginalização econômica. Como eu disse, o papel marginal do simbólico da música brega esta em desestabilizar as morais convencionadas.

    Com relação a segunda pergunta, tenho que concordar com sua opinião sobre as segregações pelas quais passam outros gêneros, mas posso dizer que pelos artistas da música brega serem oriundos de setores sociais menos favorecidos, eles sofrem com o acesso ao sistema. Como eu pus o exemplo do tecnobrega, sem contar o pop brega da periferia recifense. Outra coisa: eu quis me referir no texto ao brega, o que não significa dizer que eu não avalie a dificuldades das outras tendências estéticas musicais.

    Por fim, acredito que a música brega seja ainda a música tocada de forma incessante nos povoados, até por que a música brega é fruto das grandes cidades, visto que esse gênero musical surge no momento posterior a Jovem Guarda nas periferias urbanas habitadas por indivíduos oriundos das zonas rurais que vieram a se instalar no Brasil nos anos 70 no momento da urbanização, da industrialização e da consolidação da industria de massa. Enfim, por isso mesmo, ela é parte dos grandes contingentes do interior e das grandes cidades.

    abraços e obrigado pelas questões. Elas são de fundamental importância para a construção de idéias tortas. Vamos entortar!!! hehehe

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  13. Caro Vina,

    Gostei de suas respostas pq esclareceram alguns pontos que ficaram velados no texto. É que estou acostumado a ouvir a palavra "sistema" para definir tudo e nada ao mesmo tempo - a exemplo das militâncias radicais. Por outro lado, não conheço com profundidade a música brega, mas gosto dos espaços músicais e, em seus diversos estilos, esta dificuldade é visivel!

    Bom, de qualquer forma, devemos nós, enquanto estudantes do munto social, construir premissas para colaborar com a construção de uma ordem social e incluir estas pessoas na esfera economica!

    abraços,

    Eder.

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