terça-feira, 8 de junho de 2010

Clausura e Temporalidade Abrupta

O transplante da canção para as nuanças do pensamento
É engraçado como sopra a musica do mar
E como vibra nosso coração no vibrar de todo o fluído
O problema é o desassossego do carro, da porta, da palavra...
- Fale rapidamente coerentemente com tudo que temos dito
É a alma de um todo replicante voraz.

O mar fala na janela lá de casa
E a mulher sopra o vapor do seu corpo suado
nU quarto ao lado
A seis horas da tarde estou cansado e olhando pro relógio
A mulher é alegoria e eu sou a maquina que fala
Nos neons do transito.

Quero me enraizar
Falar no tempo da areia e da árvore
Transitar apenas nas energias que troco com a matriz de nós
É utopia fugir do produtivismo
Mas eu apareço no escuro
O apreço no escuro
Nu no escuro
O escuro aparecer
Para ser
Nu.

Olá senhor cidadão!
O que tem a dizer senhor cidadão?
Na clausura e na temporalidade abrupta.

Um comentário:

  1. A dizer nada. E nada em nada sopra tudo. Tudo vale nesse mundão que perpassa nosso eu. E agora, José para onde?

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