terça-feira, 29 de junho de 2010

Meu texto

Eu como de te leio falo

gosto e não GOSTO penso faço e aconteço

Imagino que:


MEU AMOR É UM TEXTO

revoluciono

amasso Contigo bebo de ti


amo odeio Através convenço alieno


PALAVRA

9 comentários:

  1. Reuel,

    Eu sempre falo que o espaço do torto, é um espaço para novas experimentações, e eu acho você um autor que vez ou outra tem se utilizado de tentativas bacanas, buscando construir novas linguagens esteticas.

    Pois bem, com relação ao seu texto, eu fiquei admirado com a proposta que você tentou trazer ao leitor. O mais sacado foram as fontes inconstantes das letras as quais me passaram a idéia de intensidades. Enfim, não podemos deixar de pensar a palavra, desvinculando-a da produção de sentidos gerada por elas, ou seja, suas expressões e reações.

    O outro ponto diz respeito a inevitabilidade dos rearranjos provocados pela linguagem. A constelação das palavras ao meu ver se passa nesse processo recombinatório, fluido, acidental. No entanto, eu gostaria de fazer uma observação não a você em especifico, mas aos leitores: apesar da palavra ter essa natureza resignificadora, não podemos deixar de pensar a palavra como uma construção "lógica" que atende as expectativas dos agentes falantes no ato comunicativo.

    E salutar pensarmos no processo resignificatório/ estrutural da linguagem para que não passemos a cair nem em uma visão estática, rigida dos sentidos, excluindo a possibilidade criativa das interpretações criadas pelos humanos; nem em pensarmos na linguagem como algo meramente fragmentado, anulando a codificação das práticas sociais estabelecidas entre os agentes.

    Parabéns pelo texto

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  2. belo texto.

    palavras nem simples, nem profundas.

    ou palavras simples e profundas...


    abraços,

    Eder.

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  3. Melhor estilo concretista. Antidiscursiva, sem verso e sem estrofe. Me amarro. Principalmente nas produções de Arnaldo Antunes.

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  4. Sim, muito do que exponho aqui é falar de mim msm, é expor a palavra na sua explosão cognitiva, insights, que hora surge em ordem/desordem aparante mas sempre permite a recombinação, como o próprio texto oral. Aquela palavra amplificada por som mais alto ou tênue que explodem em sentidos difusos como o que está exposto aí pelos comentários hheheh. Assim, e o novo? Talvez não me preocupe muito com ele, apenas escrevo.

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  5. Reuel,

    Não sei a quem você respondeu, mas se foi a respeito de meu comentário, gostaria de dizer que em nenhum momento eu disse que você faz algo novo. Eu fiz questão de dizer que você busca construir novas linguagens esteticas. Isso não implica inovação, mesmo que você queira, mas implica uma experimentação.

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  6. Não comentei os outros comentários hehehehe Como a relação de profundidade do texto ou a associação com outros autores... Porém talvez eu n tenha contextualizado bem minhas ultimas linhas.

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  7. Corrigindo: "Não, comentei os outros comentários"

    Faltou a vírgula aí no começo xD

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  8. Penso dispenso a mula da sua ótica. Ora vá me lamber tradução inter-semiótica! (Tom Zé)

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  9. esse jogo de palavras poli- fônicas e disForme, me fez pensar no conti num e difuso movimento antropofágico das idéias. Elas aglutinam sentidos, diz...faz construções sólidas e desestabiliza constante mente a linearidade dos ma is ob SOLETOS pensamen...tos

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