Hoje venho compartilhar uma poesia feita em homenagem ao meu grande amigo e colega de movimento Vina Torto. Faço questão de publicá-la até porque ela reflete uma grande projeção minha do que é ser torto.
"Ego Torto
EU não me mereço
Eu me entendo a tapa
Suporto parcialmente todos,
Mas meu ego, torto,
Não me prende a nada
Retratando a obsessão
Com procedimento às mãos
Fluem em híbridas vias vãs filosofias quebradas ao chão
Deixa eu no meu cantinho
Ponho em meu cachimbo
Meu e vosso amor
Acredito num futuro
Certo sendo incerto
Um escrever no escuro
Um não-verso poético
Sou id e aquilo
Possuo, liberto
Desfilo as cores do esboço que fiz
Dos quadros que não pintei
Do que escrevi e não li"
(Josué Maia)
Nosso poeta-mor!
ResponderExcluirJoão Maldito