Se todos fossem um
Se o cosmo expandir-se a tal ponto de não haver espaços vazios em nosso ser
Se o si fosse ser
Se, contudo estivéssemos em paz
Seriamos a matéria nua
Seriamos a verdade sem dentes rangendo
Se todos quisessem ser o mundo seria o se
Se nada existisse fora do ego comum.
Queimando a centelha de idéias
Vejo formar uma fumaça densa
Espíritos falam bichos voam
As coisas ficam claras
A água se transformou em vinho
Tudo passou
O que sentimos agora é pura contentação momentânea
Somos o ser que não soube ser
E reconheço que somos pequenos o bastante para não querer não ser
E despertar os sentidos não aparentes em nós
Pois então, por outro lado
A quimera crua é o que consumismo o ser é esse aí em ação.
Gostei do seu texto. Essa relação fantasiosa permeia os sonhos e a vivência humana.
ResponderExcluirPois é, tudo é apenas um instante. Os sentidos que damos aos nossos projetos, não passam de sentidos coerentes em determinados momentos,mas depois surgem novas experiências, novas formas de se ver as coisas, vamos entortando de um lado para o outro, tentando achar algum posicionamento sufiente para nós, mas o que é suficiente? O que somos nós? Resultado: terminamos buscando meios para aliviarmos a nossa frustração de não reconhecermos o que perdemos e que vivemos a buscar. A agua vira vinho, mas e daí? E daí? E daí? O que temos a mais? A leve sensação de que temos algo intimo, porém, alheio ao nosso peito que não se cansa de bater, e em nossa cabeça que não se cansa de sonhar?
ResponderExcluir