*Inspirado no conto "O Espelho", de Machado.
Lembre-me agora
Do que gritei em segredo
Não vi de dentro pra fora
Eu me esqueci no espelho
Eu não tinha razão
Mas monopolizei
A verdade que nunca encontrei
O pouco que sobra
Está em tudo que vejo
Nas mais pervertidas formas
Na perversão do espelho
Melhor seria então,
Vestir-me das fardas
E eliminar da visão
Tais imagens depravadas?
Me fez metade homem
E metade um não-sei-o-quê
Nestas formas sem nome
Meu querido torto Josué Maia,
ResponderExcluirConsidero dos intelectuais do torto, sua pessoa, a mais preparada e portatora de uma sensibilidade incrível. Seus textos nos transporta dos escuros do inconsciente para a claridade de temas do dia a dia. O amigo anda pelas raias do direito, da literatura, das línguas, do vernáculo, das teorias psicológicas, etc.
Considero esse poema muito parecido com coisas que já conversamos, muito seu e muito de todos nós. parabéns pelo texto.
Subscrevo Roosevelt.
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