Realmente, quando Augusto Comte defendeu um modelo de sociedade onde seria priorizada a atuação das forças individuais que simultaneamente trabalhariam para engendrar o progresso, não imaginaria a que ponto a sociedade ocidental chegaria. Vivemos hoje a exaltação do individuo em vários sentidos, o homem do século XIX, XX e com mais ênfase do XXI não possui mais suas referenciais pautadas unicamente em instituições como a Igreja e a família, ou seja, em instituições que possam representar ou projetar valores estritamente homogêneos. Agora não somos apenas individualistas no sentido material, no entendimento moderno de propriedade que até hoje perdura, agora também a existência, e as escolhas de valores perpassam a individualidade, o que outrora era escolhido na hora do nosso nascimento. A liberdade de expressão tão defendida nos anos 70 trouxe consigo um problema, a cabo que promulgou culturas diferentes como a Indiana, Africana, a cultura Zen oriental etc. O problema que falo, portanto, é como em uma panacéia de referências vou dar sentido a minha vida? Se não tenho quem escolha minha visão de mundo tenho que dar sentido a minha existência! Mas aí é onde mora o vazio e a libertação.
Vivemos a ausência das grandes metanarrativas, não possuímos mais a figura do Rei nem do Papa como senhores de verdades inequívocas e inquestionáveis. O preço da liberdade veio acompanhado da fobia, do medo e da depressão. Passamos, portanto por sensações de abandono, de dúvida, de projeção da expectativa em um pragmatismo futurista, convivendo com a luta e a incerteza do fututo promissor, o excesso de estímulos cognitivos devido ao ritmo do nosso tempo, exigindo ao mesmo tempo flexibilidade e foco da atenção. Ao cabo que sofremos essa angustia, a nossa sociedade passou a entender como modelo em contrapartida, talvez como forma de distinção social, logo artifício de poder, a exigência da felicidade e do aparente bem estar do outro, o velho pensamento positivo e a coerção a todo custo da tristeza. O mais engraçado é ver o discurso de certas pessoas, que herdaram o discurso hippie de que devemos ter pensamento positivo, e sorrir e sorrir e sorrir, como se fossemos bobos da corte, e entender que eles não percebem que esse discurso hoje é hegemônico, e que a tão contestada cultura de massa por eles está neles de forma muito mais presente do que em algumas pessoas ditas “povão”. Não condeno a necessidade de positivar a nossa experiência de mundo, mas esse niilismo em que algumas pessoas chegam é por demais esquizofrênico e incomodo. Para exemplificar vejamos o que o Nietzsche nos fala sobre a prática do bem:
Ao fazer bem e mal aos outros exercitamos o nosso poder sobre eles – é, nesse caso, o que queremos! Fazemos mal a quem devemos fazer sentir nosso poder, pois o sofrimento é um meio muito mais sensível, para esse fim, do que o prazer: o sofrimento procura sempre a sua causa enquanto o prazer mostra inclinação para se bastar a si próprio e a não olhar para trás. Ao fazer bem ou ao desejarmos o bem exercemos o nosso poder sobre aqueles que, de alguma forma, já estão na nossa dependência (quer dizer que se habituaram a pensar em nós como suas causas); queremos aumentar o seu poder por que assim aumentamos o nosso poder; ficarão mais satisfeitos com a sua situação e mais hostis aos inimigos do nosso poder, mais prontos a combatê-los. (NIETZCHE, 2005, p. 45)
Outro problema da liberdade de escolha é a aceitação dela, cada um tem direito de viver sua neurose, mas é importante em termos de convivência a aceitação da subjetivação do outro, pois do contrário suponho que podemos chegar a um grau de fragmentação discrepante. Mas, voltando ao lado da minha vivência como fiz no parágrafo anterior, o mais irritante é que as figuras sociais que condenam a sectarização também são sectários, como já disseram muitas vezes no Torto, que na verdade usam essa pretensa abertura como qualquer outro individuo faz, quando existi um investimento libidinal em algum objeto, ou seja, são abertos quando é conveniente. Como dizem os apologistas da paz e do amor não devemos dar atenção à roupagem, afinal em termos práticos esses indivíduos “libertários” acabam sendo tão comuns quanto retóricos.
Quando Bauman fala em sociedade liquida alguns o rotulam de pós-moderno, portanto anti-revolucionário, estão muitas vezes retratando o sonho da época da ditadura que ainda é exemplo, e exercitando sua preguiça intelectual. O que o dito cujo queria dizer, a meu ver, é que hoje em dia o poder está diluído, e que as coisas se ordenam de forma sistêmica, onde a pessoalidade do inimigo não é algo muito recorrente. O entendimento do engajamento político tem que vir de uma leitura mais complexa de mundo, pois o que sustenta o poder é uma teia de articulações. Poderíamos apontar uma forma de articulação profícua em termos de contaminação discursiva em pro de uma mudança social, uma forma de nos articular com essa sociedade do micro e do individuo é a internet; tendo em vista o rombo que pessoas comuns deram a empresas por postar vídeos no youtube por exemplo.
Para entendermos e colaborar com as opniões inscritas nesse texto, ficamos com um fragmento de um texto do Morin que fala sobre o paradigma da complexidade e que transmite uma quebra com o maniqueísmo presente no discurso de nossa sociedade, coisa que o Torto tenta fazer:
Tem razão de falar da complexidade. Efetivamente, a complexidade não é somente o fato de que tudo está ligado, de que não se podem separar os diferentes aspectos de um mesmo fenômeno, de que nós somos seres de desejo, seres econômicos, seres sociais, etc., de que tudo está ligado – mas é além do mais a idéia de que conceitos que se opõem não devem ser expulsos um pelo outro quando se chega a eles, por meios racionais. Isso faz parte da minha concepção de complexidade. Do universo e do homem (MORIN, 2002a, p. 58-59 apud: LIMBERGER, 2006, p. 105)
*Esse texto foi inspirado no programa Café Filosófico que levou o tema de: Pirando no Século XXI
** Referências: NIETZSCHE, Friedrich. A gaia ciência. Martin Claret, 2005; original em alemão: Die Fröhliche Wisenschaft (1881-1887).
LIMBERGER, Leila. Abordagem sistêmica e complexidade na geografia. Geografia – v. 15, n. 2, jul./dez. 2006. Disponível em http://www.uel.br/revistas/geografia
Vivemos a ausência das grandes metanarrativas, não possuímos mais a figura do Rei nem do Papa como senhores de verdades inequívocas e inquestionáveis. O preço da liberdade veio acompanhado da fobia, do medo e da depressão. Passamos, portanto por sensações de abandono, de dúvida, de projeção da expectativa em um pragmatismo futurista, convivendo com a luta e a incerteza do fututo promissor, o excesso de estímulos cognitivos devido ao ritmo do nosso tempo, exigindo ao mesmo tempo flexibilidade e foco da atenção. Ao cabo que sofremos essa angustia, a nossa sociedade passou a entender como modelo em contrapartida, talvez como forma de distinção social, logo artifício de poder, a exigência da felicidade e do aparente bem estar do outro, o velho pensamento positivo e a coerção a todo custo da tristeza. O mais engraçado é ver o discurso de certas pessoas, que herdaram o discurso hippie de que devemos ter pensamento positivo, e sorrir e sorrir e sorrir, como se fossemos bobos da corte, e entender que eles não percebem que esse discurso hoje é hegemônico, e que a tão contestada cultura de massa por eles está neles de forma muito mais presente do que em algumas pessoas ditas “povão”. Não condeno a necessidade de positivar a nossa experiência de mundo, mas esse niilismo em que algumas pessoas chegam é por demais esquizofrênico e incomodo. Para exemplificar vejamos o que o Nietzsche nos fala sobre a prática do bem:
Ao fazer bem e mal aos outros exercitamos o nosso poder sobre eles – é, nesse caso, o que queremos! Fazemos mal a quem devemos fazer sentir nosso poder, pois o sofrimento é um meio muito mais sensível, para esse fim, do que o prazer: o sofrimento procura sempre a sua causa enquanto o prazer mostra inclinação para se bastar a si próprio e a não olhar para trás. Ao fazer bem ou ao desejarmos o bem exercemos o nosso poder sobre aqueles que, de alguma forma, já estão na nossa dependência (quer dizer que se habituaram a pensar em nós como suas causas); queremos aumentar o seu poder por que assim aumentamos o nosso poder; ficarão mais satisfeitos com a sua situação e mais hostis aos inimigos do nosso poder, mais prontos a combatê-los. (NIETZCHE, 2005, p. 45)
Outro problema da liberdade de escolha é a aceitação dela, cada um tem direito de viver sua neurose, mas é importante em termos de convivência a aceitação da subjetivação do outro, pois do contrário suponho que podemos chegar a um grau de fragmentação discrepante. Mas, voltando ao lado da minha vivência como fiz no parágrafo anterior, o mais irritante é que as figuras sociais que condenam a sectarização também são sectários, como já disseram muitas vezes no Torto, que na verdade usam essa pretensa abertura como qualquer outro individuo faz, quando existi um investimento libidinal em algum objeto, ou seja, são abertos quando é conveniente. Como dizem os apologistas da paz e do amor não devemos dar atenção à roupagem, afinal em termos práticos esses indivíduos “libertários” acabam sendo tão comuns quanto retóricos.
Quando Bauman fala em sociedade liquida alguns o rotulam de pós-moderno, portanto anti-revolucionário, estão muitas vezes retratando o sonho da época da ditadura que ainda é exemplo, e exercitando sua preguiça intelectual. O que o dito cujo queria dizer, a meu ver, é que hoje em dia o poder está diluído, e que as coisas se ordenam de forma sistêmica, onde a pessoalidade do inimigo não é algo muito recorrente. O entendimento do engajamento político tem que vir de uma leitura mais complexa de mundo, pois o que sustenta o poder é uma teia de articulações. Poderíamos apontar uma forma de articulação profícua em termos de contaminação discursiva em pro de uma mudança social, uma forma de nos articular com essa sociedade do micro e do individuo é a internet; tendo em vista o rombo que pessoas comuns deram a empresas por postar vídeos no youtube por exemplo.
Para entendermos e colaborar com as opniões inscritas nesse texto, ficamos com um fragmento de um texto do Morin que fala sobre o paradigma da complexidade e que transmite uma quebra com o maniqueísmo presente no discurso de nossa sociedade, coisa que o Torto tenta fazer:
Tem razão de falar da complexidade. Efetivamente, a complexidade não é somente o fato de que tudo está ligado, de que não se podem separar os diferentes aspectos de um mesmo fenômeno, de que nós somos seres de desejo, seres econômicos, seres sociais, etc., de que tudo está ligado – mas é além do mais a idéia de que conceitos que se opõem não devem ser expulsos um pelo outro quando se chega a eles, por meios racionais. Isso faz parte da minha concepção de complexidade. Do universo e do homem (MORIN, 2002a, p. 58-59 apud: LIMBERGER, 2006, p. 105)
*Esse texto foi inspirado no programa Café Filosófico que levou o tema de: Pirando no Século XXI
** Referências: NIETZSCHE, Friedrich. A gaia ciência. Martin Claret, 2005; original em alemão: Die Fröhliche Wisenschaft (1881-1887).
LIMBERGER, Leila. Abordagem sistêmica e complexidade na geografia. Geografia – v. 15, n. 2, jul./dez. 2006. Disponível em http://www.uel.br/revistas/geografia
individualismo mercadologico , por isso me prendo um pouco a praticas conservadoras , pq para mim importa muito o respeito e a consideraçao .
ResponderExcluireu n me considero povao mas misturo a ele , foda e alternativo ou coisa parecida sentir repulsa pelo povao como acontece ( se bem que som alto de carro enche o saco ).
´´ Como dizem os apologistas da paz e do amor não devemos dar atenção à roupagem, afinal em termos práticos esses indivíduos “libertários” acabam sendo tão comuns quanto retóricos.´´
gostei desta parte do texto
alan
Valeu pelo comentario alan, é isso, a questão é que tem certas pessoas que não conseguem admitir que tb criam hierarquias de valores, que fazem escolhas, que criam juizos de valor sobre as pessoas e depois vem com um papo de que devemos amar o outro incondicionalmente. Mas como o proprio Nietzche diz, nem fazer o bem é algo dispretencioso, o ser humano é um animal, e temos que ter consciência disso, esse super humano que europa criou pra mim não existe. Por isso que não gosto da aura desse povo que tem cara de quem tá transcendendo sabe, como se eles mesmo conseguissem ser pragmaticos no que dizem... Eu pelo menos admito que sou contraditorio, que não me conheço, que adoro valores ligados ao bem e ao amor, mas isso é o que eu digo de mim, o que eu sou nem eu sei... além de que ao fazer o bem eu posso fazer o mal e visse versa. Pra mim a lei é a reciproca, relações pautadas nelas são saudaveis. Ora se eu não quero morrer eu não te mato e por aí vai, isso já seria um bom começo para vivermos em paz com nós humanos.
ResponderExcluirAstronauta,
ResponderExcluirÉ isso mesmo. A liberdade, se por um lado traz um beneficio que é o respeito à individualidade, por outro ela trouxe um amargo muito grande em nossas condições de humano, justamente por ela conseguir de certa forma horizontalizar verdades, e por consequência, desmestificar muito aquilo que acreditávamos como Verdade Absolutas. Essa segunda condição nos tornou soltos e sem referências, e ai parece que como forma de evitarmos encarar a inevitável quota de sofrimento que já vem inclusa no pacotão promocional que é a vida, a gente cria o discurso hipócrita e mediocre do "Seja Feliz!!!!"
Como você bem observou, esse discurso do negar a melancolia é extremamente reforçador de todo um discurso hegemônico capitalista. O mais engraçado (sem precisar me sentir forçado a rir hehehe) é que os reforçadores são justamente aqueles que por via desses discursos, dizem ser "livres" e "abertos" ao mundo.
Pobres coitados cavalos bipedes! Sequer percebem que ao se encontrar na frente da telinha da TV comendo pipoca, coçando o saco ou cheirando os dedos gosmentos da xereca, deparam-se cotidianamente com as armas jogadas pela publicidade gritando aos nossos ouvidos: -vejam quantas variedades de coisas nas vitrines! Vocês podem escolher o que voces quiserem! Gente, como é que vocês acham que podem ser infelizes com tamanha possibilidade de escolhas?
Meu caro, os sorridentes apenas sorriem para tentar ao menos disfarçar uma tristeza profunda que entre quatro paredes muitas vezes eles sabem que vivem. Tanto é que já virou modinha de alternóides a exigência de uma extase padronizada. Perceba: todos acham que pra se provar que se está feliz, temos que rir, conversar, dançar, pular. Mas eles cobram isso porque no fundo eles se cobram por não conseguir querer passar nada disso para os outros, a não ser como forma de teatralização, coisa que eles sabem muito bem fazer.
Só gostaria reforçar uma coisa que eu sei claramente que não foi sua intenção em negar no texto mas que não custa nada reiterar: apesar das faltas de referências, não deixamos de enxergar poderes além-humanos em muitos humanos e em muitas instituições. Acredito que o que que acontece é que os canones passam por uma efemeridade muito maior e ai as pessoas fetichizam de forma provisória as coisas. Independente de tudo, é notório que sua perspectiva se encontra de forma convicente justamente por você mostrar esse vazio provocado pela vulnerabilidade das referências morais.
abraços
não acho o poder intrinsecamente algo negativo.
ResponderExcluirhá formas de poder que acho benéficas.
Mas tati eu de nenhuma forma falei que o poder é nescessariamente algo negativo, só não acredito nesse engajamento romantico, dispretencioso, fetichizado de altruísmo.
ResponderExcluirPobres coitados cavalos bipedes!
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tanto é que já virou modinha de alternóides a exigência de uma extase padronizada. Perceba: todos acham que pra se provar que se está feliz, temos que rir, conversar, dançar, pular. Mas eles cobram isso porque no fundo eles se cobram por não conseguir querer passar nada disso para os outros, a não ser como forma de teatralização, coisa que eles sabem muito bem fazer.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
vina,e essa sociedade que obriga sermos felizes ou se mostrando ou fingindo se feliz e falando coisas padronizadas so para se encaixar a determinado modelo , problema e que isso n passa de pura mercadoria algo imbutido pela midia essa onda de ser feliz sempre apusso , essa sociedade cria a felicidade de um grupo que tem queseguir determinadas condutas , alguns acessorios de moda , um exemplo para colocar e chapada da diamantina o brasi tem tanto lugar semelhante ,portanto umas das grandes atraçao principalmente de universitarios e algumas pessoas que se vestem que nem hippie e a chapada da diamantina onde tudo e caro ,e propria estrutura do lugar (restaurantes , lanchonetes, pousadas etc) , tem uma estrutura alternativa ou seja o ocorre que atraçao da midia , que usa aquele visual alternativo da mtv , atraindo para um lugar onde ira gerar renda ( ja que tudo la e caro )em um lugar com ambiente alternativo e eco ,a chapada da diamantina torna se um lugar mercadologico ,atraindo as pessoas nao pelo em si mas por determinados grupos que seguem conceitos , que pelas imagens ,divulgaçao , por bate papo de galera falando sobre o lugar e vao para um lugar construido pelo interesse de midia consumo e mercadoria . estao classificados num grupo construido geralmente pelo mercado e midia .
alan
LAGOA REDONDA TBM ESTA O OCORRENDO ISSO TEM GENTE INDO LA PELA PUBLICIDADE DE PRAIAS , ALTERNATIVOS VAO COLAR MAIS LA , MAIS O PRINCIPAL FATO DE HAVER PESSOAS FRENQUANTADO MAIS O LOCAL E A FACILIDADE DE TRANSPORTE COM A PONTE JOAO ALVES, ECONOMIZA , E O LUGAR IRA SOFRER TRANSFORMAÇOES PARA INVESTIMENTOS MERCADOLOGICOS COM CONSUMO ( SEM CONTAR O FAMOSO BATE BOCA E AS IAGENS QUE VAO ATRAIR MAIS PELO LUGAR (msm assim talvez vou pra la rapidao) pode ser com fato de aracaju ter pouca opçao .
ResponderExcluirapesar disto eu e outras pessoas com pensamento semelhante aos meus estamos um poucos inseridos nisso , mas nos nao vamos seguir tudo determinado por esses grupos pela ncessidade de ser aceito a determinado ou ficar bonitinho no papo e seguir coisas que sao construidas artificialmente para atrair e consumo , com este comentario quis dizer que devemos procurar mais sobre novas formas e novas concepçoes de lugares . nao ficar preso a discurso (vou pegar emprestado de vina) alternoides fechados so para ser aceito de qualquer forma e se tornar umser humano homogeneo como varios grupos que os alternativos falam mal . exsite no brasil muitos lugares com belezas seelhantes chapada da diamantina ( so vejo grupo universitario ou alternativo ou algo semelhante indo pra esse lugar que tudo e caro etc )
esquecide de alguma coisa . mas para terminar gostaria de colocar que o maior exemplo aqui no nordeste de segmento musical que mais mostra como o consumo e mercadoria estao a deteminar a conduta , esteticas e atraçao das pessoas e o pagode , opagodeiro tem como conduta do seu segmento que querer se mostrar um pagodeiro podeser humilde e simples mas pela conduta de de sua musica ele tem que ser mostrar, comoor exemplo os pagodeiros tem colocar somalto na rua para mostrar se mostrar e mostrar que sua musica predominante apesar de repiti la varias vezes , tem usar acessoriosda moda do momento que todos pagodeiros usam , as tatuagens tem sepre esta na moda do momento clocar algo agressivo como tigre ,pit bull . tinha epoca que a tatuagem era japonesa a moda , atualmente a moda e tribal e ter um corpo inchado de musculo esta estetica mostrar poder ( pra mim falso ) . o vejo nos pagodeiros e seguir sempre moda passageiras e micros para assim consumir mais se mostrar competidor e sempre se mostrar o melhor , numa sociedade o que vale e o individualismo e o consumo de varias como cerveja e roupas de moda
eu msm posso participa mas como observador e ligado , estando la mas n ao sendo aquilo srsrsr estou me defenindo de + , mas que ver meusoutros comentarios neste movimento pode de ter uma idea melhor do que eu sou ,meus gostos etc
alan
"a questão é que tem certas pessoas que não conseguem admitir que tb criam hierarquias de valores, que fazem escolhas, que criam juizos de valor sobre as pessoas e depois vem com um papo de que devemos amar o outro incondicionalmente."
ResponderExcluirUma coisa não anula, necessariamente, a outra.
Olha amor incondicional, é um amor sem condições, ou seja, dispretencioso, que não julga as ações dos outros, uma pessoa aberta a amar qualquer tipo de pessoa, pois se não, teria que haver uma condição para amar. Eu não acredito nessa possibilidade de amor incondicional, e nessa politica de aceite o seu "irmão" não seja preconceituoso hehhehe Eu vejo uma nescessidade de ter respeito as diferenças, até pq, com a proliferação de grupos e de valores diferentes hj em dia, tem ocorrido uma fragmentação tremenda de tribos e grupos envolta de uma estetica sabe, mas por outro lado tb não acho interessante essa ideia romantica de tipo AMAR INCONDICIONALMENTE o outro, isso é algo muito retórico. Isso fica a cargo das Bandas de Reaggae e da galera paz e amor.
ResponderExcluirReuel Astronauta.
Meu caro reuel, concordo plenamente com sua pessoa.
ResponderExcluirMeu lindo Astronauta
ResponderExcluirCompartilho com a sua pessoa acerca do amor incondicional, porém, compactuo também com a observação trazida por lou, pois também acredito que o fato de se buscar o amor incondicional não necessariamente significa negar a construção de hierarquias de valores. Podemos tentar investir tudo em alguem sabendo que esse alguem faz parte de um tipo de pessoa condizente com nossos gostos e escolhas (hierarquia de valores). No entanto, de fato você tem toda a razão ao mostrar o excessivo falso moralismo que muitas galerinhas têm em cuspir uma visão "desligada" de qualquer preconceito, de liberdade plena, quando na prática, as coisas funcionam de forma muitas vezes segregadora e intolerante.
a galera do reggae hoje hoje em dia em sua maioria so sabe consumi e comprar maconha na boca . e tbm se visti com roupas de esteticas mercadologicas
ResponderExcluiralan
Reuel,
ResponderExcluirEu entendi perfeitamente o que quis dizer. Incondicional significa "acima de quaisquer condições ou fatores" ou "absoluto". Como você, discordo do absoluto, num sentido em que um sujeito se "despe" do preconceito e, na plenitude do altruísmo, aceita o próximo como ele é, sem a mínima resistência. Por outro lado, acho INDISPENSÁVEL o exercício desse altruísmo, ainda que seja a contragosto, isto é, inspirando uma atitude que negue a personalidade natural do indivíduo, se for mais neutro, ou egoísta. Acredito que hajam níveis disto em cada um.
Se "a questão é que tem certas pessoas que não conseguem admitir a criação de hierarquias por si próprias", ainda que insistam no altruísmo, também possuam preconceitos, deve-se levar em conta que estas pessoas estão num caminho aceitável, afora se o fazem para levar vantagem moral em favor próprio, mas, de outro modo, como exercício de bondade, esta, jamais plena, seja em qualquer ser humano encarnado neste planeta. Isto, independente do fato da estética ter fragmentado os grupos: no íntimo, são similares em suas diferenças e possuem tantas entre si quanto entre os grupos, que, como é costumeiro, com a idade, ou o amadurecimento, acabam por se ver como parte de um todo maior, dando mais relevância à valores relacionados a sobrevivência própria ou ao bem comum (aqui, mais uma vez, diverge em cada um o que toma por bem e por comum), a depender da educação e da índole apreendida ao longo da vida (desta, quiçá de outras).
Veja, estou a esmiuçar, mas concordo com sua indignação para com os hipócritas. Alerto apenas para o fato de que nem todos são hipócritas e, ainda que haja hipocrisia, consciente ou não, o desencorajar da atitude solidária não nos trará melhores condições, assim penso, pois a hipocrisia mora não só na bondade, na fraternidade, mas na justiça, na honestidade, na honra, no egoísmo, na igualdade, na liberdade etc.