segunda-feira, 17 de setembro de 2012

olho- vidro, olho-maquina

Aos olhos humanos  nao ha extensividade da realidade,
Real nao ha sem imaginario,
e o imaginario pertence ao coletivo,
nao as massas inoperantes.

Que os olhos de vidros facam cabecas alienantes,
e tambem colabore com alguma consciencia
atraves de seu fluxo de imagens cinematicas.

Cada pelicula e um quadro,um fato, uma foto.
Fotos que se intercalam e dao movimento.
Movimento que sera gerado, movimento que sera pausado pelo
seus intersticios.

O linha tenue entre a pausa e a conexao esta no olho-maquina
tarefa altamente inoperante aos olhos humanos.
Kino-olho , cine olho de Vertov esta longe de fazer os espacos
serem extensivos em resposta a plateia burguesa.
Os espacos sao imperativamente cortado pelos exaustivos intervalos
provocados pelos movimentos.

Assim como a passagem diaria,
assim como a transformacao urbana
que assaltam frenaticamente os segundos
do relogio.

2 comentários:

  1. Lindo poema linda reflexão. um beijo amiga maira.

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  2. ola roosevelt,

    Lindo,nao sei. Sei que vivemos numa cultura visual que e tao brilhante, tao colorida que nos cegam. Os excessos de imagens sao lindos aos nossos olhos, porem noivos a nossa mente. Um efeito tao forte que nos esquecemos de pensarmos nos seus conteudos oferecidos melindrosamente pelas bandejas de cristais.

    Grande abraco!

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