terça-feira, 11 de setembro de 2012
A EMPREGADA DOMÉSTICA
Série contos urbanos
Esse conto foi escrito em apoio a todas as tendas de umbanda invadidas e violadas pela intolerância religiosa.
- Você está sabendo que Elmira tem uma empregada doméstica?
- Não sei não.
- Pois, estão ricos! Agora não precisam mais ralar o coro.
- Mas, num é caro não?
- Que nada! Eles dão qualquer coisa. Tá cheio de gente desempregada por aí.
- Então, por que você não arruma uma?
- Eu? Mulher, as minhas coisas quem faz sou eu!
Rodrigo e Tailine contrataram uma empregada doméstica. Na verdade, os dois não davam conta do serviço. Tailine trabalhava o dia inteiro e o tempo livre era para estudar para concursos públicos. Rodrigo viajava com frequência, Sua mulher nunca sabia quando o marido voltava. A empregada deveria trabalhar todos os dias até às sete horas da noite, exceto aos sábados e domingos. Desde então, a casa passou a brilhar. As coisas estavam em seus devidos lugares.
- Meu bem, eu sei que ficaram mais caro as coisas, pois, temos que gastar mais, temos mais uma boca, temos o salário dela, e as coisas que elas gastam a mais, como detergentes, e outros produtos. Mas, vale a pena, num vale?
- Com certeza meu amor! Agora vejo que há males que nos trazem o bem. Até aquele dia, Rodrigo não havia visto a moça doméstica. Quando ela veio para a casa, ele estava viajando a serviço da empresa. Rodrigo trabalhava numa empresa revendedora de livros, por isso, viajava muito. Seu dia de retorno ao lar era muito imprevisível, Tailine trabalhava na gerência de um supermercado em Aracaju.
- Rodrigo, a roupa ela não lava! Nossa roupa quem vai continuar lavando é dona Cleolane do Lamarão.
- Tá bom, sem problema. Embora muito distantes um do outro, e o temperamento fechado de Rodrigo, o casal gozava das benções de Deus. Os dois nunca brigaram durante aqueles três anos de casados. Não tinham filhos por enquanto; a ideia era Tailine engravidar depois do probatório do primeiro concurso que ela passasse. “Eu quero é a coisa pública, esse negócio de instabilidade num dá para mim não!” Assim seguia a vida o jovem casal. Tailine agradecia a Deus por tudo.
- Pastor Sávio queria ajudar mais a igreja. O que eu posso fazer?
- Tailine por que você não se junta ao grupo de senhoras? Elas estão desenvolvendo um bom trabalho com famílias. São os anjos do lar! Tailine entrou em contato com o pessoal; ela passou a frequentar o grupo às quartas feiras à noite.
Rodrigo chegou de viajem às cinco horas da tarde de uma terça feira. Esmeralda estava em casa cuidando das coisas. O vendedor de livros abriu o portão e caminhou até a porta que dá acesso à sala de sua residência. Quando o jovem de Propriá abre a porta, se depara com uma morena de meia altura, de olhos verdes e pele cor de jambo defronte sua humilde pessoa. O rapaz limpou a garganta, três ou quatro vezes, ajeitou a gravata, pediu desculpas pensando que estava na casa errada, depois, a voz doce e suave de Esmeralda o acalma:
- Seu Rodrigo essa é sua casa. E eu sou Esmeralda – A empregada.
- Sei, sei, desculpe! Eu, eu, estou cansado, é isso! Rodrigo foi para o quarto tomou um banho e ficou a pensar no que vira. As mulheres sergipanas são lindas, mas, Esmeralda superava a todas. Ela usava um vestido de chita todo cheio de rosas. O cheiro de essência de bálsamo misturado com ervas especiais exalava do corpo da moça e enchia o lugar. O boque de flores que ele segurava quando estava em pé, a porta de sua casa, fora gentilmente guardado por Esmeralda. Ela o colocou em um vaso na sala de estar.
- Esmeralda é seu nome, num é?
- É. Disse a moça morena, mulata, ajeitando seus cabelos ondulados que caíam mansamente sobre suas costas.
- Quando ela chegar me avise, por favor! Rodrigo nem soube o motivo que o fez dirigir a palavra à moça. Ele sentia que uma forte atração estava nascendo, e que isso não era bom para o seu casamento. A moça o olhava a certa distância como que perguntasse se ele queria comer alguma coisa, no entanto, o fiel marido de Tailine, não ousava focar seu olhar naqueles olhos verdes incrustados naquela face morena e linda trabalhada pelas mãos dos Orixás. Os minutos passam, e as horas chegam. Esmeralda se prepara para ir embora.
- Seu Rodrigo, tem comida no fogão, o pão eu já comprei, e o café novo está na garrafa térmica, dentro do armário. Eu já tô indo para casa. Dona Tailine chega já. Rodrigo sente a delicadeza de suas palavras e sente também o deslizar de seus passos pelo piso da casa. Ele a olha quando ela está de costas caminhando em direção à porta. Era uma deusa! Seus quadris deixaria qualquer um de queixo caído. Mas que mulher era aquela? Ela poderia estar em qualquer revista! Poderia estar ganhando muito dinheiro! Enquanto Rodrigo fazia suas elucubrações silenciosas, a moça se vira e fala novamente. Os dois estavam a um metro e meio de distância, uma distância segura, contudo, Rodrigo sente sua pulsação acelerar, e era como se o coração da mulher batesse forte como o dele. Ela o olha e diz: “Fale para Tailine que amanhã vou chegar um pouco mais tarde, Ok?”. Quando ela disse Ok, ela abriu um sorriso mostrando a dentição perfeita. Sua boca dava água na boca de qualquer ser testoterônico. Tailine chegou e encontrou seu amor em casa, e havia nele algo estranho.
O casal suportou uns dias a tentação da Empregada doméstica. As coisas continuaram em seu lugar. A cabeça de Rodrigo estava um pouco fora, mas, o rapaz, fiel aos princípios religiosos não sedia aos seus instintos. Tailine nada via nada percebia. A empresa de Rodrigo o convidou a operar apenas em Aracaju. Rodrigo ficou mais em casa. Rodrigo passou achegar mais cedo em casa. Esmeralda, como sempre, muito gentil. A moça gostava de usar uma tomara que caia muito atraente. Quanto isso acontecia, o jovem de Propriá respirava fundo.
A imagem da empregada Esmeralda povoava a mente de Rodrigo. Vira e volta ele se encontrava pensando nela. Muitas foram as vezes que ele chamou por Deus e pelos santos para o ajudarem a tirar aquela moça de sua mente. Como se diz nos terreiros – O rapaz virou a cabeça:
“Me Deus, não consigo deixar de desejar essa empregada”.
“Meu Deus tira essa moça de meu caminho!”
Não poucas foram as vezes que ele fez amor com sua amada esposa e os flashes do dia a dia com a empregada apareciam subitamente em sua mente. “Acho que devo estar enfeitiçado”. Rodrigo pôs na cabeça que a empregada era feiticeira.
- Meu amor, desde que essa moça veio trabalhar aqui que eu sinto umas coisas estranhas.
- Como é meu bem?
- Eh, Veja! Sinto dor de cabeça, às vezes tontura, e não tenho dormido bem.
- Mas, meu bem, você tem dificuldade para acordar. Eu não sabia que você está tendo esses problemas. Ademias, a moça é tão prestativa, tão educada. Eu já me apeguei a ela.
- Mulher vá por mim! Essa menina tem coisa errada. Tailine procurou informações sobre Esmeralda e soube que seu pai era macumbeiro.
- Eh, Rodrigo infelizmente, eu terei que demitir a moça. Rodrigo ficou surpreso em saber que Esmeralda era do culto afro. Ele falou por falar; não tinha a menor certeza do que dizia. Tailine chamou Esmeralda para conversar.
- Esmeralda, lamento, mas, nós somos cristãos, não podemos conviver com pessoas que cultuam as forças ocultas – os demônios.
- Mas, Eu num chamo pelo demônio não, dona Tailine! Meu pai é chefe de terreiro de Umbanda e faz muita caridade ao povo. Seja pobre ou da sociedade. Você nunca ouviu falar de Pai Luiz não?
- Sei lá quem é pai Luiz, Esmerada! Tudo isso é coisa do demônio. Mulher, aceite a Jesus que Ele mudará sua vida!
- Eu aceito Jesus todo dia dona Tailine! Eu não consigo conceber uma criatura desse mundo sem aceitar a Jesus. Eu acho que todo mundo quer Jesus!
- Num é isso não! Para aceitar a Jesus tem de deixar as coisas do demo e vir para a igreja evangélica. A igreja evangélica tem a palavra verdadeira de Deus. Você sabia que Deus deixou a palavra Dele no mundo?
- E quem tem essa palavra?
- Somente as igrejas evangélicas vivem a palavra, por isso, nós chamamos as pessoas para fazerem parte de lá. Esmeralda ficou a pensar nas palavras de Tailine.
Esmeralda foi trabalhar numa escola como servente. Embora estejamos na era dos concursos, ainda existem muitas pessoas contratadas nas instituições públicas. Esmeralda passou a ser uma delas. Certo dia, Rodrigo foi à dita escola vender livros. Esmeralda estava a falar com Tadeu – um oficial administrativo. Rodrigo ao ver o seu antigo objeto de desejo conversando e gesticulando muito a vontade com um homem teve ciúmes. O rosto do rapaz ficou vermelho. A diretora percebeu que o rapaz não estava bem e perguntou se ele queria água.
- Tá bem seu Rodrigo?
- Tô!
- Quer água?
- Sim, por favor! Hoje em dia as pessoas não respeitam a coisa pública, não é?
- Sim senhor! Digo isso quase todo dia. As pessoas não querem trabalhar. Chegam ao trabalho fora de hora e ficam pelos cantos a conversar.
- É isso!
- Pois é!
Rodrigo saiu da escola lutando consigo mesmo. A imagem de Esmeralda se fixou novamente em sua mente. Depois desse dia, Rodrigo esperava a moça sair da escola e a seguia de carro por algumas quadras. Ele lutava contra o desejo de abordá-la. No entanto, suas forças davam lugar a um sentimento de fascínio pela moça, ele estava apaixonado e não sabia. Numa segunda feira, dia de Exu, ele a esperava ás cinco na porta da escola em seu carro. Quando a moça se aproxima, ele a chama para uma conversa.
- Esmeralda que coincidência você aqui?
- Oh, seu Rodrigo nem imaginava que fosse te encontrar! Meu pai tá muito doente e eu preciso de um carro para levá-lo ao hospital. Esmeralda estava com o telefone nas mãos deixando a pessoa falar sozinha. Rodrigo foi à casa de Esmeralda.
Seu Luiz não resistiu a pressão alta e foi se encontrar com os encantados da Jurema. Esmeralda, agora, só no mundo ficou muito triste e Rodrigo tratou de consolá-la, mas, não deixou a mulher. Contudo, o tempo foi passando e por mais que sua mente fosse moralmente conservadora, Rodrigo foi ficando na casa humilde de Esmeralda. O casal finalmente se separou. Tailine se tornou diaconisa da Igreja – Uma mulher muito ocupada no Evangelho.
Certo dia, Rodrigo foi fazer uma arrumação no barracão de seu Luiz. Arrumou o gongá, o roncó, e depois foi ver como estava a tronqueira. Rodrigou passou a gostar de ver aqueles santos e de sentir o cheiro de ervas, pois, o lugar ficou cheirando a alecrim por muito tempo. Na tronqueira de Exu estava o nome dele e sua foto. Isso abateu muito ao rapaz, contudo, a vivência na casa de Axé o havia transformado em um homem de fé.
Tailine soube com quem seu amor havia se envolvido e não aceitou. A igreja do Evangelho Completo sob a liderança de seu pastor Sávio Silvio entrou numa verdadeira guerra santa para resgatar o marido de Tailine das garras de Satanás. Um novo grupo de oração foi formado na intenção de barrar as forças trevosas que haviam tomado a mente do rapaz. Tailine por algum tempo se sentiu consolada: “O Senhor está no controle!”
Mas isso durou pouco tempo. Cada dia vivido com Esmeralda fazia Rodrigo um homem mais feliz. Certo dia, pela tarde, uma senhora vindo de Alagoinhas apareceu no barracão de seu Luiz. Rodrigo estava em casa e atendeu a mulher.
- Boa tarde, moço! Eu quero ver seu Luiz!
- A senhora num soube não? Seu Luiz foi para o céu.
- Oh, meu pai, eu num sabia! Um homem tão bom tão caridoso! Eu vim trazer meu neto que tá há três dias sem dormir e sem comer. Parece que o peste se encostou a ele. O amigo é o chefe do barracão agora?
- Não, o centro tá fechado desde a morte do homem e ninguém apareceu mais. Eu só faço a limpeza de vez em quando. Enquanto os dois conversavam na porta da casa o menino passou mal e começou a espumar pela boca e se tremer todo. Rodrigo pegou a criança e pôs para dentro sentando-a numa cadeira estofada. “E agora?” pensou Rodrigo.
- Reze nele moço! Pediu a senhora estranha. Por um instante o revendedor de livros pensou em pedir ajuda aos vizinhos ou chamar um médico. Mas, o pedido da mulher soou como um chamado divino. Ele se lembrou da maracá que ficava pendurada no gongá. Rodrigo correu para dentro dele e voltou com ela nas mãos. Bateu o instrumento xamânico por alguns instantes; sua mente se voltava para Deus, o som do maracá ressoava dentro dele em seu coração. De repente a criança se ajeita e pede água. A senhora, uma antiga Mãe no Santo de um terreiro da Bahia havia cumprido sua promessa a Exu: “Quando Olorum chamar meu amigo Luiz eu vou lá ver a casa e você Exu traga o novo babá, laroiê, Exu!” Rodrigo virou um babá de Umbanda de Paz. Deixou de vender livros e foi rezar pelo povo precisado. Seu novo lar com Esmeralda foi coroado de benções até que um dia...
- Arrombem a porta!
- Como?
- Eu disse: “Arrombem a porta em nome do Senhor!”
- Mas, num é demais não?
- Satanás não tem força diante do Senhor.
- Num é isso não! É por que é invasão de propriedade particular.
- Em nome de Deus estamos guardados! Arrombem, vamos! As palavras do pastor Sávio foram determinadas. O homem havia recebido uma profecia do Senhor que naquela noite, Rodrigo, o marido de Tailine, sua ovelha se renderia a Cristo. Seria um tanto truculento, mas, o senhor garantiu uma legião de anjos.
A porta de madeira da casa de Rodrigo e Esmeralda caiu pela força dos chutes do populacho que acompanhava o homem de Deus. No meio do povo estava Tailine de bíblia na mão e a mente voltada para os céus. “Meu Deus, eu quero meu marido de volta!” O casal estava dormindo quando foram pegos de surpresa pela voz forte do pastor! “Desperte, oh, tu que dormes e Cristo te iluminará!”
- Como é que é? Perguntou assustado Rodrigo.
- Viemos busca-lo para o seio de sua família meu filho! Glória a Deus! O povo que acompanhava o reverendo repetiu glória a Deus em coro uníssono.
- Mas, eu num quero ir não. Tá bom aqui com Esmeralda.
- Meu filho, você não sabe o que está dizendo! Deus revelou ontem a sua salvação hoje! Quando o pastor disse: “Sua salvação”, o povo entrou em delírio e começaram a quebrar o barracão de seu Luiz. Quebraram as imagens, escarneceram dos guias e tiraram todo tipo de brincadeira com os objetos sagrados da casa. Um tal Toninho tirou o membro e urinou na imagem de Oxum, a madrinha da casa, antes de quebra-la. Rodrigo e Esmeralda presos pelo povo somente viam e ouviam o que acontecia. “Onde fica a casa de Exu?” “Fala em nome de Jesus!” Esmeralda calmamente apontou para o lado esquerdo do barracão. Defronte a um jardim muito bem cuidado e debaixo de um pé de aroeira frondoso estava a casa de Exu. Na sua entrada havia um tridente de ferro e um sinal cabalístico escrito com giz de pemba. Quando viram a casa do homem, o povo calou.
- Aí, eu num entro não!
- Nem eu! Entre pastor! O pastor Sávio com a força de sua fé entrou no quarto dos Exus.
- Tão vendo que aqui é como em qualquer lugar onde formos! Deus está conosco que seguimos a palavra Dele. Quebraram tudo na casa de Exu. O prejuízo foi grande. Rodrigo e Esmeralda continuaram juntos. A profecia não se cumprira. Tailine foi para Natal, lá encontrou um luterano e se casou com ele. Mas, o pastor Sávio...
Os anos se passaram. A Igreja do Evangelho Completo cresceu. Em Aracaju virou moda os pastores se candidatarem a cargos políticos. Sávio recebeu o chamado do Senhor para ser o vereador de Deus. Durante a eleição ele conheceu uma médica ginecologista cujo nome era Verônica. Os dois, logo, ao se encontrarem pela primeira vez, sentiram uma forte atração. Durante a campanha a médica só queria estar com Sávio. Alguns irmãos de fé comentaram, mas, o homem era grande, e tinha muita gente precisando dele, então decidiram calar a boca. Não demorou muito para Sávio levar a mulher para o motel.
- Pastor! Num motel?
- Deixe de brincadeira Verônica, é só hoje e pronto. O Senhor perdoa nossas fraquezas.
- Espere! Pare aqui! Antes do Motel Pelintra, numa encruzilhada, às 11 da noite, Sávio para o carro a mando da ginecologista.
- O que você quer aqui?
- Espere! A médica tira lentamente sua roupa, só lhe restou a calcinha.
- O que é isso Verônica?
- É para você corajoso. É para recompensar todo seu esforço pela paz, pela luz e pela família, meu gatão. A voz da médica mudou, havia como que um sotaque francês. Sávio não resistiu a tentação e fez sexo ali mesmo bem no meio de uma encruzilhada deserta na periferia de Aracaju. Sávio cansado de ter tanto prazer com aquela médica misteriosa decide voltar para casa.
- Verônica, vamos?
- Como?
- Eu disse: “Vamos!”
- Não. Você me chamou de Verônica. Meu nome não é esse e meu marido é uma pessoa muito importante. Você deve ter me drogado. Eu vou chamar a policia!
- Mas, como assim? Você não lembra de minha campanha? Eu sou...
- Não me recordo de nada. Quando a mulher termina de falar o celular toca, a voz de seu marido brada alto: “Onde você está?” A mulher, estranha chora ao ouvir a voz de seu marido e diz que havia sido sequestrada por um homem esquisito. O caso repercutiu na mídia sergipana durante semanas. O pastor perdeu tudo e foi embora de Sergipe. Na encruzilhada onde Verônica passara estava a figura de um homem que segurava na mão esquerda um tridente e na direita, uma balança. O seu lugar é o ponto oeste do cruzamento, ou, melhor dizendo, de todas as encruzas da vida...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário