Transitei de ônibus, de metrô, caminhadas imensas, da manhã à madrugada. Pedi centenas de informações a nativos dali, e o que pude perceber foi que a maioria não conhecia as ruas pelo nome, boa parte era introspectiva e alguns até levemente hostis. Algumas vezes me senti, sim, eu mesmo!, um moço cosmopolita falando para um desconfiado provinciano.
Há, porém, algumas regularidades um tantinho generalizáveis, além do sotaque, claro. Refiro-me ao quão passionais eles se portavam quando se viam obrigados a participar de uma socialização mais demorada. Xingam e logo após abraçam, mordem e brevemente assopram. Sem contar com o profissionalismo com que desempenham todos os serviços.
A malandragem, eu a senti na mesma dose que senti em TODOS os lugares turísticos por que passei, com exceção de Salvador, pois seus prestadores de serviços é que deveriam, sim, levar este estigma (se for o ideal que este estigma exista para alguém).
Por fim, acerca do humor, percebi por lá o contrário do que senti em Paris, uma vez que nesta os mais velhos costumam ser arrogantes e os jovens mais tolerantes e abertos. No Rio é completamente o contrário.
as 1ªs Impressões de quando fui:
ResponderExcluirParcela carioca mija na rua (a cidade fede a mijo), outra parcela é sem noção, tipo coloca o carro por cima, se deixar te empurram (xinguei uma porrada deles por sinal), no centro e locais turísticos onde andei tem muito mendingo e gente maluca, tipo, falando sozinha, andando estranho com a cara pra cima e assimétricos as pessoas frenéticas indo/voltando do trabalho, adorei observar essas pessoas. Os comerciantes não percebi esse assédio, achei eles arrogantes, inclusive comprei mta coisa quando fui, mas pq eu queria comprar um gorro de traficante e um chapéu de boêmio da lapa, fiquei muito feliz por sinal e uso mto tbm. tudo muito caro, mas a cidade é foda, pretendo voltar outras vezes p conhecer o que naõ deu tempo de ver...
Miguel
salve, salve Rio de Janeiro. Cidade maravilhosa e estigmatizada pelas lindas mulheres dos corpos dourados no sol de Ipanema. Mas se esqueceram de enunciam doce sabor da selvageria urbana.
ResponderExcluirbjo