terça-feira, 16 de agosto de 2011

Desencanto


Peguei duas pedrinhas

Joguei em qualquer rio

Fui qualquer pessoa

Amei o vento com fogo

Dei dois passos pra trás

Em minhas costas um mundo a se apropriar de mim

A minha frente uma libélula que não dizia nada

Apenas batia asas

E meu olhar a vê-la em desencanto

Libélula idiota!

2 comentários:

  1. Reuel

    No final tudo é qualquer coisa. O mais engraçado disso tudo é que a sensação de qualquer coisa vem somada com o peso das pressões do mundo. Sentimo-nos preenchidos em meio a esse peso de vento que se chama realidade.

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