Sem pensar, Pulsa.
Experiencias comentadas por escolhas diferenciadas,
indiferenças afastadas para não desapegar,
inscrições esquecidas em listas apagadas,
encontros desnecessários sempre desmarcados.
Marca passo, pulso pula,
mata o rumo, aperta o parto.
Em cada lado, em si, descubra.
Em cada quadro, por si, desnuda.
Eloquência destemida em aventuranças arrependidas,
a genialidade brutal arremessando a liberdade.
Muros que se erguem nas fronteiras vencidas,
assombram a versatilidade do romancista moderno.
Encurralado lago, larga o fardo,
perde a chama, apaga a alma.
Assim se acende, a quem te chama, uma brasa.
Enfim se ascende, a quem em chamas, e se abraça.
Essas sobras desdobradas lamentando o real,
novidades que empolgam a imaginação tão racional.
procurando termos que se aproximem premissas,
perdendo os textos que alimentam a lógica.
Assombroso fica, pica o corpo,
em loucura cede a sede da alma,
levantando ânimo sem repouso,
acordando lágrimas, no fim, o louco.
Meu querido Rodô Pirô,
ResponderExcluirPrimeiramente, venho alegremente te dar minhas boas vindas nessa sua empreitada aqui nessa estrada cheia de voltas e vultos chamada torto.
"procurando termos que se aproximem premissas,
perdendo os textos que alimentam a lógica".
É aquela condição tão antiga mas tão constantemente atualizada no dia a dia do sujeito chamada busca perdida e perdas encontradas dele mesmo. A nossa prática cotidiana diante das circunstancias pelas quias vivenciamos, faz com que a gente busque encontrar sentidos e mais sentidos. Nessa busca até conseguimos construir projetos, criar metas e objetivos, mas coexistindo com isso, as variaveis, as novas questões, a necessidade das novas respostas nos coloca em uma condição de lógicas imprevistas e de entendimentos cheios de curvas e todas as demais oscilações.
enfim, somos a velha intermediação conflitante entre os principios que construimos em nossas premissas e as faltas que também causamos em nós mesmos nesses textos que perdemos mas que alimenta a nossa lógica. É a certeza sem verdades. São as lágrimas, as voltas, as reelaborações. É o pensar que produz
a busca, é o não-pensar que também nos leva a pulsações, pois além do não-entendimento, existe vidas e vidas adiante.
boas vindas para mais um torto!
ResponderExcluirmmuito bom texto!
bjos maira