Esse seu corpo pesando sobre o meu, me puxando para dentro. Absorvendo tudo de mim. O meu suor já é seu. A sua língua há muito já descobriu os caminhos do meu desejo. E as suas mãos, em volúpia teleguiada, alcançam minhas fantasias mais absortas.
como mulher, acho o eu-lírico desse poema extremamente feminino. Entretanto, os dois primeiros versos falam em "puxar para dentro" e "absorvendo", que remetem a um eu-lírico masculino. Fiquei pensando... será que você foi inspirado por Orlando, da Virgínia Wolf? De qualquer forma, acredito que a poesia de seu texto acaba tocando femininos e masculinos de cada um que o lê. Mais uma vez, um texto que permite ao leitor a continuidade.
Meus textos, realmente, deixam abertura para a continuidade do leitor. A relação do eu-lírico dúbio não foi intencional, porém, você observou bem. (mais uma continuidade dada pelo leitor).
Meu caro torto,
ResponderExcluirTome cuidado, use sempre camisinha. hehehee.
Vou levar esse conselho comigo, hahahhaha
ResponderExcluirintenso, profundo e quase visceral.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, Maíra.
ResponderExcluirProfessor Aly,
ResponderExcluircomo mulher, acho o eu-lírico desse poema extremamente feminino. Entretanto, os dois primeiros versos falam em "puxar para dentro" e "absorvendo", que remetem a um eu-lírico masculino. Fiquei pensando... será que você foi inspirado por Orlando, da Virgínia Wolf? De qualquer forma, acredito que a poesia de seu texto acaba tocando femininos e masculinos de cada um que o lê. Mais uma vez, um texto que permite ao leitor a continuidade.
Meus textos, realmente, deixam abertura para a continuidade do leitor. A relação do eu-lírico dúbio não foi intencional, porém, você observou bem. (mais uma continuidade dada pelo leitor).
ResponderExcluirNão conheço Orlando.