com os lápis eu posso desenhar o céu
pintar de Ver melho
escrever em le Etras tortas as nUVenS
com rabiscos de grafrite contornar o chão
para que os Bon ecos caiam
no na-da
no vazio
do papel em ancobr
o que NA ão posso
é entrar no universo que criei
apenas tocar o veludo
do meu feito
que me separa do mundo bi di duo mensional
do desenho
feito
na f olha de
pa
pel.
Loucura, loucura, loucura. Muito bom.
ResponderExcluirO homem cada vez mais se perde no fragmento e no complexo da socionatureza.
ResponderExcluirReuel Astronauta.
a está a ira da maira
ResponderExcluircriando seu "universo"
o qual eu fiz uma cópia da chave
e
NÃo deVol vo
neM a
PAUUUUUUUUU
rafael
Mai,
ResponderExcluirSeu texto me trouxe a velha angustia que muitas vezes sinto ao me dar conta de que o universo mesmo que seja criado por mim, é um universo alheio a minha própria criação. Com isso eu cheo a seguinte conclusão: mesmo eu estando ciente de que o que sou é reflexo de mim, eu não posso ter ciência de que o que de fato eu sou, seja mesmo reflexto de mim. Sou a integridade recortada por inumeras ilhas, inumeros sonhos que nem sei quais são muitas vezes. Por isso mesmo, assim como eu acredito que você tenha trazido em seu texto, entre eu e o mundo, existe um entre-mundo que nem é meu, nem é do mundo. É de algo, mas algo é o lugar que nos falta.
Adorei
bjs
olá rafael!
ResponderExcluirq bom q vc fez uma chave, só assim quem sabe consigo me sustentar nesse mundo tão escorregadio. kkk
vi q as palavras são elásticas e que podem ganhar vários sentidos. Elas podem expressar a minha subjetividade, sem precisar estarem presas ao convecionalismo social q emprega os significados.
ResponderExcluirPercebi q elas podem dar conta da imaginação, mas por diferenças de perspectivas eu não posso me adentrar no meu mundo q pintei assim como em alice no país das maravilhas.
é uma pena.
Eu não poder pintar o céu de vermelho, apagar algumas cabeças pensantes ou rabiscar de vez em quando a minha conta bancária.
Valeu meus caros!
Um grande beijo a cada um de vcs!
Oi vina!
ResponderExcluirsenti isso tb, " eu acredito que você tenha trazido em seu texto, entre eu e o mundo, existe um entre-mundo que nem é meu, nem é do mundo".
Por isso q fiz das palavras o meu alivio. Um alívio no meu estranho mundo q conheço e desconheço nesse nosso universo desconhecido chamado: R-E-A-L-I-D-A-D-E!
Mai
ResponderExcluir"vi q as palavras são elásticas e que podem ganhar vários sentidos. Elas podem expressar a minha subjetividade, sem precisar estarem presas ao convecionalismo social q emprega os significados".
De fuder!!! Compartilho plenamente de sua visão. Acho que essa coisa de encarar a realidade como algo justificável apenas pelas conveniências socialmente construidas é algo muito pequeno para essa imensidão chamada humano.
Sou adepto da ideia não de jogar fora o que é instituido pela sociedade, até por que eu sou parte dela, e por ser parte dela, mesmo muitas vezes criticando-a, eu tenho expectativas acerca dessa sociedade, porém, sou da opinião de sabermos nos degustar também daquilo que é classificado como ruim pelo social. Acredito que nós temos que saber tirar ouro do que chamam de lixo. Isso sim para mim é sinonimo de conscientização, de utilização da cidadania, pois é a partir dessa condição, que nós saberemos no minimo, adentrarmo-nos nas diferenças que nos cercam.
Infelizmente esse rasgo que você trouxe, provoca estranhamento ainda de forma mais comum do que podemos imaginar. Digo infelizmente não por que eu ache que a sociedade tem que obrigatoriamente gostar do dito "estranho", mas por que a sociedade precisa aprender a lidar também com o lado "não-belo" que ela reprime devido às miseraveis e mediocres etiquetas que são impostas cotidianamente. É importante reconhecermos esse outro lado pois acredito que admitindo que também somos o lado nojento do mundo de nós mesmos, aprenderemos a reconhcer com mais humanidade o que o social considera como defeito do outro, ao in´ves de ficarmos limitados a uma visão prepotente e intolerante acerca dos outros. Enfim, é uma tentativa
Precisamos quebrar com a comodidade de aceitarmos de gratidão o que é dito como "certo", para que possamos fazer um reconhecimento mais rico da diversidade cultural, aceitando as mudanças, os conflitos, os erros, as contingências, e não ficarmos apenas a cobrar uma posição Super-Humana do outros.
Simplesmente brilhante, Vina.
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