Prossigo assim calado
Vendo ascender às palhas
Cada uma queimada pelas mãos dos homens
Palavras sempre palavras
É o berro da manada
Coisa que vejo quando meus olhos vagueiam em aglomerações.
Tilintar de verbos
Pompa, roupas e versos
Dividem mundos
Fosso ignóbil do medo
Maneira sutil de proteger a carniça.
Quando eu sair dessa prisão
Certeza viro um verme
Mas não para corroer recônditas reentrâncias
Como o filho do carbono
Mas para dissolver a superfície incrustada
Há muito tempo.
Queremos apenas um lugar onde nada seja a todo tempo nem eu nem você.
Seus textos são bem opacos, caro Reuel. É preciso muito trabalho para fazê-los nos trazer algum sentido - e isto também é um mérito seu. Aliás, adorei a leve contraposição ao serviço do verme de Agusuto dos Anjos... hehehehe!
ResponderExcluir*Augusto
ResponderExcluirhehehhehe Bem josué não entendi muito a crítica, porém acho que essa poesia minha não é a das mais subjetivistas ou incompreensiveis. Para mim tá bem clara as afirmações no texto, preste atenção. Abração meu caro
ResponderExcluirReuel está evoluindo. Agora ele olha os bancos de tia Salete de longe. Deixou de ser bicho grilo e se entortou de vez. De adorador das coisas naturais da vida a contemplador da subjetividade humana. Captei?
ResponderExcluirsrsrsrsrsera sera que reuel deixou a necessidade doentia de pertencer a grupo alternativo mercadologico conservador que dizem ser libertarios mas nao sao. so sao moda kkkkkkkk.a maioria .
ResponderExcluirpor isso n faço propaganda de mim msm dizendo por ai que sou livre e 100 porcento do bem .
prefiro ficar na minha nestes tempos .
alan
Não foi crítica, meu caro. Foi elogio! Abração!
ResponderExcluirReuel,
ResponderExcluirSó acho que no final das contas, nós queremos o mapa, mas fazemos questão de perdermos o fuso horário das coisas. Queremos a estrada, mas fazeos questão de arrancar todas as placas que pronunciem qualquer possibilidade de direção. Queremos a razão, mas queremos respirar o instinto; queremos a civilização, mas adoramos nos civilizar brigando com qualquer possibilidade civilizatória em nosso dia a dia. Estamos no mato sentindo nossos pés queimarem no asfalto, buscamos desesperadamente o ar puro, necessitando empurrar toneladas de monóxidos de carbonos e de chaminés em nossos peitos. Queremos a fala, mas muitas vezes escolhemos apenas os ruidos. Somos humanos e somos bichos, até por que "queremos apenas um lugar onde nada seja a todo tempo nem eu nem você".
Achei meio chatinho esse poema, mas foi isso que eu tirei dele.
abraços
estamos em guerra
ResponderExcluirlutando para n sofrer
mas a sombra dos estadismo esta ai assombrando que menos espera sua aproximacao
alan